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Após a derrocada nas eleições municipais e de olho em possível novo baque na disputa de 2018, o PT já busca uma estratégia para conter os danos ainda maiores. O partido quer lançar figurões do partido à Câmara dos Deputados e, desta forma, eleger uma bancada mínima que garanta influência política e repasses mais gordos do fundo partidário. Outros petistas também começaram a defender que a legenda abandone uma bandeira histórica do partido na reforma política, o voto em lista fechada. Isso por conta do medo do eleitor se recusar a votar no 13. Os  nomes dessa tropa de elite seriam os dos ex-ministros José Eduardo Cardozo, Jaques Wagner, Alexandre Padilha e Ricardo Berzoini que devem ser lançados candidatos em 2018 com o propósito de fortalecer a sigla e puxar outros candidatos não tão expressivos. O atual prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, que deixará o cargo sem eleger o sucessor, também é citado como alternativa do PT ao Congresso Nacional. Será que se o PT tivesse feito essa mesma estratégia na eleição municipal teria tido pelo menos uma cadeira na câmara municipal? O PT recebeu R$ 73,5 milhões do fundo partidário até setembro — um dos três maiores repasses, mas o volume cairá exponencialmente se não eleger número expressivo de deputados federais. A previsão mais pessimista de dirigentes do PT, PC do B e PSOL é que a bancada federal desses partidos caia de 83 eleitos em 2014 para 40 parlamentares.

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