Muitas vezes me pego envolto em mistérios inexplicáveis, como nossa própria existência, quem somos de onde viemos para onde iremos e, em todos estes questionamentos aparece sempre um denominador comum, a mulher, pois sem ela não existe começo, meio ou fim. Ela é a intercessão de tudo, o principio de tudo, o fim de tudo.
Universal elas são e ultimamente tenho visto não o empoderamento da mulher, mas a sua capacidade de mostrar que ela detém o poder sem precisar fazer muita força. Às vezes basta um olhar, um sorriso, um silencio e está la escancarado o poder da mulher. Minha mãe ela nos comandava com um olhar. Simples assim.
Livres elas são, não precisam de ninguém, mas todos precisam dela. Pobre daquele que ignora a força da mulher, que a menospreza através de suas grosserias, ignorâncias, sua violência. Hoje não se prendem, não se calam, não se humilham, elas enfrentam, poderosamente, e vencem. Liberdade que elas conquistaram não sem deixar suas heroínas no caminho.
Habilidades mil elas tem e as usam não para mostrarem quem são, pelo contrário, nós já sabemos. São mulheres, esposas, mães, empreendedoras, empregadas, são artífices da arte milenar da sobrevivência, da capacidade, da superação. Jogam em todas as posições e nos dão uma lição em cada um delas. Vejo-as com capacidades incomparáveis, maravilhosas por isso.
Espanta-me, sobremaneira, como são fortes, como são guerreiras, que se fingem em uma submissão para submeter a nos pobres homens indefesos em seus laços poderosos tais como seus abraços, seus carinhos e seus sorrisos. Somos presas fáceis, aliás quem deveria ser considerado o verdadeiro “sexo frágil”, deveríamos ser nós. Tolos inocentes que somos nós homens.
Resigno-me agora a estender o tapete vermelho sobre a calçada da vida para deixá-las passar e, na sua passagem render a minha homenagem, curvo-me diante da máxima certeza que nada somos individualmente, mas que muito somos se somados um ao outro. Somos tudo. Somos homens nos rendendo as mulheres. Este dia é sempre das mulheres.