Saudações!

Passadas as comemorações da nossa independência, nos vimos a refletir sobre tal fato. Por que não conseguimos progredir a contento, não construímos um país com justiça social, educação e saúde para a maioria?

Talvez a falsa ideia de que bastou um grito às margens de um pequeno riacho tenha bastado para nos tornarmos livres. Ora, ledo engano! Não foi tão fácil.

Nós brasileiros temos que aprender que a libertação do jugo português se consolidou com luta e só foi reconhecida pela Coroa Portuguesa em 1825, após muitas mortes nos campos de guerra, aumento de impostos (solução recorrente até hoje para todo tipo de problema) e doações de populares e dos mais ricos para contratação de militares estrangeiros e aquisição de navios de guerra que possibilitaram a manutenção da unidade nacional.

Aos anônimos que tombaram mortos em batalhas nas províncias da Bahia, Maranhão, Pará, Piauí e Cisplatina (atual Uruguai) devemos prestar nossas homenagens.

Antes, em 1798, a Conjuração baiana, ou Revolta dos Alfaiates, já se levantara contra o elevado preço cobrado pelos produtos essenciais e alimentos e com o domínio de Portugal sobre o Brasil.

Em 1789 a cobrança do “quinto”, a Lei da Derrama e medidas autoritárias, tomadas pela corte portuguesa, com relação ao desenvolvimento econômico, político e social do Brasil foram as principais causas da Inconfidência Mineira. Estes dois levantes, principalmente, culminariam em nossa independência a 195 anos atrás.

Ao visitarmos a história criamos condições de analisar o presente e perguntar: O que deu errado?

Numa simplista explicação, talvez possamos avaliar que o erro tenha sido de avaliação econômica do Inconfidentes Mineiros acerca da situação.

Se os inconfidentes em suas reuniões secretas tivessem tido a oportunidade de antever o Brasil atual, com este congresso leniente e corrompido, com nosso judiciário composto, em muitos casos, por vis ladrões, pelo executivo que se dobra de joelhos ao mau empresariado e toma decisões que mutilam nossa pátria condenando o povo a eterna ignorância e servidão, entenderiam que, diante dos malogros atuais, os 20% cobrados pelos portugueses não eram tão caros assim.

Vida longa à nossa Pátria, cadeia aos patifes e que um dia possamos ser uma Bela e Justa Nação!

Até a próxima!

 

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