Criado com o intuito de nortear o governo do Estado na tomada de decisões que envolvem o setor agropecuário, o Conselho de Desenvolvimento Agrícola (CDA) surge como mais um mecanismo para auxiliar, no âmbito estadual, agricultores e pecuaristas baiano. Formado por representantes do poder público, de entidades de classe e da sociedade civil, o órgão de assessoramento consultivo empossou seus membros, na última sexta-feira (30), durante a Feira Internacional da Agricultura (Fenagro), em Salvador. A Aiba ocupa uma cadeira na organização: o presidente da Associação, Celestino Zanella, ficou como titular, enquanto o conselheiro consultivo da Aiba, Luiz Pradella, assumiu a suplência. Cada frente possui 11 membros.
O desafio do CDA vai para além de defender os interesses dos produtores rurais. Compete a ele levar as demandas do setor ao governo, desde a formulação de políticas agrícolas até o acompanhamento dos investimentos e das legislações que regem o segmento – um dos pilares da economia baiana, que, sozinho, injetou 23,5% do PIB do Estado.
Para o conselheiro da Aiba e do CDA, Luiz Pradella, o Conselho é mais um canal aberto para o diálogo entre as esferas pública e privada. “A convergência de ideias dos atores envolvidos nesse processo é fundamental para chegarmos ao equilíbrio. Na certeza de que o setor produtivo e o poder público defendem a sustentabilidade ambiental, econômica e social é que acho estarmos no caminho certo. Como membro, espero que tenhamos um conselho atuante na defesa dessas demandas”, pontuou.
Além da Aiba, outras associações, sindicatos, cooperativas e federações ligadas à agricultura também têm representatividade no CDA. O Conselho integra, ainda, o governo do Estado, através da Seagri, Seplan, Seinfra e Sefaz. Já no âmbito federal, a Superintendência Federal de Agricultura do Estado da Bahia (SFA) é membro do conselho, cuja função é assessorar na proposição de políticas públicas para o setor.
Ascom Aiba