Para marcar o encerramento da campanha Janeiro Branco, o CAPS AD e CAPS II reuniram coordenadores de diversas instituições para discutir a abordagem da saúde mental e fortalecer a articulação entre os serviços. O encontro contou com a participação de representantes de Unidades de Saúde, UPA 24h Clarice Borges, Hospital Municipal Eurico Dutra, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Defensoria Pública, Centro de Referência de Atendimento à Mulher (CRAM), Centro de Especialidade Leonídia Ayres de Almeida, Atenção Primária à Saúde, e Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab), através da Dr. Beatriz Andréia, representando a equipe de avaliação e monitoramento das medidas aplicáveis às pessoas que têm transtorno mental e se encontram em conflito com a lei.
A coordenadora de Saúde Mental de Barreiras, Denny Samper destacou a importância da iniciativa para integrar os diversos serviços que atendem pessoas com transtornos mentais e dependência química. “Esse é um momento muito importante para o município, onde começamos o ano articulando com todos os equipamentos, sejam eles municipais ou instituições públicas. Nosso objetivo é entender melhor como cada equipamento funciona e fortalecer a assistência ao paciente, garantindo um atendimento mais eficiente e integrado. Essa ação reforça que os órgãos públicos não estão aqui para fiscalizar ou punir, mas para construir parcerias e melhorar o serviço prestado tanto na saúde quanto na assistência social”, afirmou.
O encontro serviu para que os profissionais compartilhassem desafios e estratégias para aprimorar a rede de atendimento, destacando a importância da atuação conjunta. O coordenador da Defensoria Pública, Ênyo Ribeiro, ressaltou a relevância dessa articulação. “Foi uma iniciativa em conjunto com os CAPS e a Defensoria Pública para reunir a rede. Se queremos um atendimento funcionando bem, precisamos nos articular com os coordenadores e profissionais. O Janeiro Branco é uma campanha de conscientização sobre saúde mental, e esse momento é fundamental para discutirmos casos, identificarmos necessidades e estabelecermos parcerias. A Defensoria atua tanto na judicialização, quando é necessário garantir internações, quanto na prevenção, buscando medidas extrajudiciais para fortalecer a rede ambulatorial do CAPS, do CREAS e de outros serviços, apoiando não apenas a pessoa em sofrimento mental, mas também sua família”, ressaltou.
Durante o encontro, foi ressaltado que a saúde mental vai além do atendimento clínico e envolve diferentes áreas, como assistência social, segurança pública e direitos humanos. O evento encerrou o Janeiro Branco destacando a importância de manter esse diálogo ao longo do ano, fortalecendo a rede de apoio e promovendo um atendimento mais acessível e humanizado à população.
Dircom
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