Em menos de dois meses, 2025 contabiliza seis acidentes aéreos que resultaram em 10 mortes, de acordo com dados do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), da Aeronáutica.

O número de vítimas deste ano aumentou após a queda de um avião de pequeno porte na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, Zona Oeste de São Paulo, na manhã desta sexta-feira (7). Ao tentar pousar no local, a aeronave atingiu um ônibus, causando uma explosão. Duas pessoas que estavam no avião morreram, e outras sete foram socorridas em solo.

Com 10 mortes, 2025 já registra o terceiro maior número de mortes em acidentes aéreos nos últimos dez anos, ficando atrás de 2024 e 2016, com 13 vítimas, e de 2021, que teve 11.

Avião cai em avenida de São Paulo

Um avião de pequeno porte, modelo King Air F90, caiu no dia 7 de fevereiro em uma das mais movimentadas avenidas do bairro Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo. Ao tentar pousar no local, ele atingiu um ônibus e houve uma explosão. O piloto Gustavo Carneiro Medeiros e o advogado Márcio Louzada Carpena, de 49 anos, morreram.

Outras sete pessoas atingidas em solo ficaram feridas. Entre elas está um motociclista que passava na via e foi atingido por um destroço do avião e uma idosa que estava no ônibus.

Vista aérea do local onde um avião de pequeno porte caiu na Avenida Marquês de São Vicente, na Barra Funda, zona oeste da cidade de São Paulo (SP), na manhã desta sexta-feira, 7. Segundo o Corpo de Bombeiros, as informações iniciais são de dois mortos e sete feridos. Restos de combustíveis se espalharam sobre um ônibus que estava na via e pegou fogo. — Foto: FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO

Segundo testemunhas, o avião tentou fazer um pouso de emergência na pista da avenida, mas não conseguiu. Na queda, atingiu um ônibus e foi ouvida uma explosão. Uma grande nuvem de fumaça preta foi vista à distância pela cidade.

Márcio Capanema era professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC) em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Ele dava palestra motivacional e viajava para várias cidades do Brasil. De acordo com seu perfil no LinkedIn, o piloto Gustavo era experiente. Formado em Administração e Ciências Aeronáuticas pela PUC-RS, ele acumulava 3.819 horas de voo como copiloto do modelo Embraer 190, utilizado em voos domésticos, e 1.912 horas como comandante de ATR, aviões de transporte regional.

Fonte//G1

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