Agência Brasil – Após o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) anunciar o tema da redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano, a prova virou o assunto mais comentado nas redes sociais. No twitter, #ComeceARedaçãoCom lidera a lista de trend toppics. O tema deste ano é intolerância religiosa, que também aparece entre os top 10 da rede social.
Hoje (6), mais de 8 milhões de candidatos fazem em todo o país o Enem. O tema da redação é: “Caminhos para combater a intolerância religiosa no Brasil”.
A hashtag #ComeceARedaçãoCom, comentada desde o início do dia, explica o propósito logo abaixo: “Dicas de como NÃO começar uma redação!”. Diversas hashtag entraram na brincadeira, entre eles a famosa #AprendinoEnem, que publicou: “#ComeceARedaçãoCom “essa redação pode não ser a melhor que você já leu, mas pelo menos eu não cheguei atrasado”.
As dicas para os candidatos vão desde tentar agradar a equipe do Enem com elogios até desabafos pessoais para tentar comover os corretores.
“Eu só queria saber quais foram as pessoas que colocaram esse tema pra eu da um abraço em cada um”, sugere um usuário. Uma usuária orienta os candidatos a apelarem para empatia ou para um início de testemunho religioso: #ComeceARedaçãoCom Há mais de um século eu vivi em segredo; escondido nas sombras, sozinho no mundo. Até agora”. Outra diz: “Se você acredita em Deus me dá 1000, se não acredita só olha”.
Polêmicas
O tema escolhido, intolerância religiosa, também criou polêmicas. Muitos usuários citam questões políticas como a influência da bancada evangélica no Congresso Nacional e mesmo a eleição de candidatos no pleito municipal ligados às igrejas evangélicas. Usuários citam políticos como casos de intolerância.
Outros saem em defesa: “sobre Intolerância Religiosa: sim, o Estado é (ou deveria ser) laico, mas laico não significa anti-religioso, ok? ok”, diz usuário.
“Tema da redação do Enem sobre intolerância religiosa. Tema bom, porém polêmico”, diz usuária do Twitter. “Uma dica: Intolerância Religiosa atacando Intolerância Religiosa estará errado!”, aconselha outra usuária.