Dos 31 deputados federais baianos presentes na sessão que aprovou o aumento do fundo eleitoral para R$ 2 bilhões, apenas Professora Dayane Pimentel (PSL) e Tito (Avante) votaram contra. A votação ocorreu na última terça-feira (17) e recebeu 242 votos a favor e apenas 167 contra.

Na manhã desta quinta (19), o presidente Jair Bolsonaro afirmou a jornalistas na porta do Palácio do Planalto que a tendência é vetar a proposta, o que já provocou críticas do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que também ameaçou votar pautas indigestas ao governo em retaliação. Se sancionado, o PSL poderá receber R$ 203 milhões e o PT, R$ 201 milhões, para a campanha eleitoral municipal no próximo ano.

Ao todo, 29 parlamentares baianos votaram a favor do aumento do fundão. São eles: Abílio Santana (PL), Adolfo Viana (PSDB), Afonso Florence (PT), Alex Santana (PDT), Cacá Leão (PP), Cláudio Cajado (PP), Daniel Almeida (PCdoB), Elmar Nascimento (DEM), Félix Mendonça Júnior (PDT), João Carlos Bacelar (PL), João Roma (Republicanos), Jorge Solla (PT), José Nunes (PSD), José Rocha (PL), Joseildo Ramos (PT), Leur Lomanto Júnior (DEM), Lídice da Mata (PSB), Marcelo Nilo (PSB), Márcio Marinho (Republicanos), Mário Negromonte Jr (PP), Otto Alencar Filho (PSD), Pastor Sargento Isidório (Avante), Paulo Azi (DEM), Paulo Magalhães (PSD), Raimundo Costa (PL), Ronaldo Carletto (PP), Valmir Assunção (PT), Waldenor Pereira (PT) e Zé Neto (PT).

Presidente do PSL na Bahia, Dayane ressaltou que é favorável à existência do fundo eleitoral e do fundo partidário, mas ressaltou ser contrária ao aumento dos recursos, principalmente no momento em que o país busca reequilibrar as contas após aprovação de reformas como a da Previdência. “De que servirá aprovar a Reforma da Previdência se parte dos recursos forem para engordar dinheiro para campanha?”, questionou. “Mantive a coerência, mantive a posição que tenho desde a campanha eleitoral de 2018. Aumentar o Fundo Eleitoral é simplesmente ignorar a condição ainda calamitosa da saúde, da infraestrutura e da educação no Brasil. Não poderia seguir a orientação do governo e trair os baianos que confiaram a mim seu voto”, completou.

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