Morreu nesta quinta-feira (29) o ex-ministro da Agricultura Alysson Paolinelli, aos 86 anos. Ele estava internado em estado grave no Hospital Madre Teresa, em Belo Horizonte. Além de ex-ministro, Paolinelli também foi um dos responsáveis pela criação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e indicado ao Nobel da Paz.

O velório ocorre a partir de 15h desta quinta-feira (29) até as 9h30 desta sexta-feira (30), no Palácio da Liberdade, para o público em geral. O sepultamento será às 11h de sexta, no Cemitério Parque da Colina, somente para familiares.

A indicação ao Prêmio Nobel da Paz foi responsável pela criação da Rede Paolinelli, que reuniu instituições do mundo acadêmico e do agronegócio com o propósito de coordenar e estimular o engajamento na indicação do ex-ministro da Agricultura ao prêmio.

Ocupou, também, a Secretaria de Agricultura de Minas Gerais em três oportunidades – durante as gestões de Rondon Pacheco, Hélio Garcia e Eduardo Azeredo.

História

Alysson Paolinelli nasceu em Bambuí, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, em 1936. Ele deixou a cidade ainda adolescente, para estudar em Lavras, no Sul de Minas. Engenheiro agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura de Lavras (Esal), atual Universidade Federal de Lavras (Ufla), onde se tornou professor e diretor da unidade na década de 1960.

Foi secretário de Agricultura em Minas Gerais, quando se destacou e foi convidado a assumir o Ministério da Agricultura, que ficou entre 1974 e 1979, em todo o mandato de Ernesto Geisel. Foi também presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e, desde 2010, esteve à frente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho).

Alysson, que ficou conhecido como “patrono da agricultura tropical”, deixa a mulher, Marisa Gonzaga.

Fonte//G1

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