Falando sério, os sete pecados capitais são conhecidos por nós todos que os praticamos diariamente. Quero transpor estes pecados ao ambiente das eleições e analisa-los com vocês, sempre com a ótica dos candidato e dos eleitores, pois ambos pecam!!!
AVAREZA
A avareza ou ganância é o apego excessivo e descontrolado aos bens materiais e ao dinheiro. Pois o avarento prefere os bens materiais ao convívio com Deus. Neste sentido, o pecado da avareza conduz à idolatria, que significa tratar como se fosse Deus algo que não o é. É considerado o pecado mais tolo, por se firmar em possibilidades. Cortesia da Wikipédia.
AVAREZA DE CANDIDATO – pode parecer um contrassenso, pois o candidato precisa ser despojado de avareza ate como forma de atingir a seus objetivos, pois é obrigado a gastar para chegar onde pretende. Acredito piamente que o candidato é avarento no sentido de que ele usa essencialmente o dinheiro dos outros, mas ele se torna avaro por querer conquistar mais e mais votos ate como forma de suplantar o seu opositor ou seus opositores. Sem perdão também.
AVAREZA DE ELEITOR – o eleitor tem um apego excessivo ao seu voto, que na eleição é o bem maior do mesmo. Não sabe como trata-lo e ao mesmo tempo o transforma em moeda de escambo, de troca, mas ele é avaro com este bem, só que para o mal. Ele faz com que o candidato o cobice, faz com que seja alvo de desejo do pobre que está lutando para chegar ao poder, a gula anterior. A avareza do eleitor passa também pela cessão ou não de seu carro, de seu muro (que agora acho que não pode mais) e até mesmo de seu corpo para fazer a campanha. Mas nada que não se negocie.
Tratamos a avareza eleitoral como o velho Scrooge, em Um Conto de Natal, de Charles Dickens, com uma diferença, ele aprendeu com seus erros, os eleitores de hoje em dia somente melhoram a sua avareza a cada campanha que passam. Somos sovinas por natureza, queremos tudo para nós, eleitores, e pouco, ou quase nada, nos preocuparam com o outro, desde que o eu seja ou esteja satisfeito.
Está provado que o avarento não é só o politico é o eleitor também.
TUDO EM EXCESSO É PERIGOSO, SEJA PARA O BEM OU PARA O MAL!