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Há vários recados que vem das urnas eleitorais no Brasil inteiro, que são muito claros. Primeiro, com um índice de abstenção nacional, variando em torno de 21%, e ainda brancos e nulos, somados, tem muito candidato sendo rejeitado em franca demonstração que os políticos precisam se modernizar e mostrar um perfil moderno, eficiente, com corte de gastos em seu staff e em seus governos. Outro recado importante, este para partidos e analistas políticos é a união dos eleitores religiosos, impulsionando candidatos como Crivella, recém eleito prefeito do Rio de Janeiro. Sem dúvidas, o eleitor brasileiro que compareceu as urnas demonstra claramente que se encontra saturado das brigas impostas pela esquerda brasileira. Não se trata apenas da Lava Jato e seus reflexos na política, mas o sistema de cotas, a discussão de ideologias nas escolas, a questão de gênero, a politização dos serviços públicos com o aparelhamento ideológico do estado, tudo isso, claro, vem contribuindo para o desgaste dos partidos de esquerda. O brasileiro percebeu que quer viver em paz, trabalhando, produzindo, sem que o estado pratique este intervencionismo diário na sua vida. Chamou a atenção, a derrocada do PT, grande derrotado nas eleições municipais. A sociedade brasileira cansou do uso indevido do Estado Brasileiro. O brasileiro mediano percebeu que o atrelamento do Estado, o comprometimento de suas contas, para financiar um modelo socialista de governo trouxe custos inestimáveis ao contribuinte, aquele que trabalha e é tributado para fazer a máquina funcionar. Desde Sarney, as reformas neste país são empurradas com a barriga, gorda e insaciável da classe política. Quando Lula foi alçado ao poder esperava-se reformas que trouxessem mudanças não só no âmbito social, mas o fim de privilégios dos legislativo e judiciário. Nada foi feito. Ao contrário, nunca o Estado Brasileiro esteve tão inchado de servidores e de gastos. É preciso que os gestores eleitos nos municípios cortem gastos, cortem privilégios e modernizem suas administrações trazendo um padrão de excelência no atendimento à população. O povo quer resultados. O povo cansou de filas, cansou da ineficiência das estatais e do Estado. O povo, mediano, trabalhador, não doutrinado ideologicamente, quer menos impostos, e mais competência. Quer deixar de financiar politicas financeiras que comprometem a saúde e a segurança. O recado foi forte, nos deixem em paz, queremos trabalhar, viver, gozar a vida, sem termos de ser escravos do financiamento de laboratórios ideológicos, de políticas terceiro mundistas propagadas por fracassados de 68, que ainda vivem a pregar sua frustração junto à universitários e massas de manobras, como presidiários e comunidades carentes. Há um cansaço da sociedade. Estas eleições apontam claramente para isso. Em 2018, provavelmente, os candidatos a presidente, não serão estes, que estão na mídia, expostos: Lula, Aécio, Marina. O jogo mudou, e o eleitor quer renovação total, novos líderes, de um novo Brasil, mais eficiente e menos oneroso para o povo pagar. E quer reformas, principalmente cortes nos privilégios de legislativo e judiciário, para que a conta do desenvolvimento não seja debitada apenas no bolso do cidadão comum.

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