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Foto montagem: Fala Barreiras

Desde que a presidente Carmelia da Mata, em entrevista concedida à imprensa local, comunicou que o Sindicato reduziria o horário de atendimento. por motivos da atual situação administrativa/financeira enfrentada pela entidade,  e após a decisão da juíza titular da Vara do Trabalho de Barreiras ter suspendido a posse da diretoria eleita, em razão de ação movida pelo candidato opositor, Sr. Rogério Tavares, sustentando que as servidoras Carmelia e Katiuscia não podem presidir o SINDSEMB por serem professoras, a briga enfim começou.

De acordo com informações de Carmelia, o Sr. Rogério, teria, mesmo sem haver decisão judicial, oficiou os bancos CEF e BB, que bloquearam as contas bancárias do sindicato, prejudicando os servidores filiados ao SINDSEMB, principalmente os usuários do Plano de Saúde UNIMED. A presidente suspensa alega que devido ao bloqueio das contas, as faturas do plano não estão sendo pagas acarretando a suspensão dos atendimentos. “Infelizmente, já enfrentamos outra ação judicial no mandato anterior, e agora novamente, essa liminar que está dificultando o trabalho do SINDSEMB. Estamos de mãos atadas, necessitando repassar o pagamento para UNIMED, que atende nossos servidores, e devido essa atitude precipitada do servidor Rogério, estamos nessa situação, com servidores com tratamentos sérios, como câncer, cirurgias e atendimento obstetrício, todos paralisados. Na verdade, ele pensou somente em si, e esqueceu que representamos quase 2 mil servidores”, declarou Carmélia.

Já Rogério Tavares rebate as acusações de Carmelia alegando que nenhum banco iria bloquear a conta de um sindicato sem respaldo judicial, “Tenho em minhas mãos uma liminar da Vara do Trabalho de Barreiras que determina a anulação da posse dela”. E acrescenta que na condição de autor, jamais deixaria Carmelia gerir esses recursos. Quanto à suspensão do atendimento da Unimed, Rogério afirma que não foi por causa da liminar e sim pela falta de pagamento, “Desde janeiro que o sindicato vem atrasando o pagamento junto à Unimed, pagando pela metade e sendo descontado dos sindicalizados e usuários do plano de saúde, “Esse transtorno gerou um débito no montante de 200 mil reais, por isso a suspensão do atendimento, e o que a prefeitura tem para repassar para o sindicato não passa de 108 mil reais”.

O assessor jurídico do sindicato, Dr. Bruno Almeida, repassou informações sobre o processo judicial que tramita na Justiça do Trabalho que ocasionou a paralisação das ações financeiras e administrativas. “Vamos funcionar somente na segunda, quarta e sexta de 08h às 11h30 para protocolar o atendimento jurídico. Nossa equipe funcional já esta há quase 3 meses sem receber salários, nossos fornecedores em atraso, contas de água, luz, internet, e por isso, até que obtenhamos a decisão do processo, estaremos mantendo essa escala no atendimento”, garantiu Carmelia.

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