Bolsonaro denunciado: PGR aponta crimes e descreve plano autoritário do ex-presidente

A Procuradoria-Geral da República (PGR) apresentou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma denúncia formal contra Jair Bolsonaro e um grupo de aliados por tentativa de golpe de Estado em 2022.

O documento aponta que o ex-presidente liderou uma organização criminosa que praticou atos nocivos contra a democracia e tinha um “projeto autoritário de poder”. Se a denúncia for aceita, Bolsonaro se tornará réu e responderá a um processo penal no STF, podendo ser condenado pelos crimes descritos na acusação.

Bolsonaro e o núcleo do golpe

A PGR identificou que a tentativa de golpe foi conduzida por um núcleo central dentro da organização criminosa. Entre os principais nomes envolvidos, além de Bolsonaro, estão:

  • Alexandre Ramagem, ex-diretor da Abin e deputado federal
  • Almir Garnier Santos, ex-comandante da Marinha
  • Anderson Torres, ex-ministro da Justiça
  • Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional
  • Paulo Sérgio Nogueira, ex-comandante do Exército
  • Walter Braga Netto, ex-ministro da Defesa e ex-vice na chapa de Bolsonaro
  • Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro

Segundo a denúncia, “deles partiram as principais decisões e ações de impacto social”, sendo Mauro Cid o responsável por “transmitir orientações aos demais membros do grupo”.

Crimes atribuídos a Bolsonaro e seus aliados

A PGR denunciou Bolsonaro e os demais integrantes da organização criminosa pelos seguintes crimes:

  1. Liderança de organização criminosa armada
  2. Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito
  3. Golpe de Estado
  4. Dano qualificado pela violência e grave ameaça contra o patrimônio da União
  5. Deterioração de patrimônio tombado

Fonte//G1

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