“As ideias dos economistas e filósofos sociais dão origem às nações e aos acontecimentos, mesmo quando não sabemos de onde provêm. Sua influência foi decisiva nas transformações sofridas pelo mundo nos últimos 200 anos. John Kenneth Galbraith pesquisa essas ideias – de Smith e Spencer -, passando por Marx, até Keynes e os conceitos que deram origem à Guerra Fria, aos conglomerados empresariais, às lutas no Terceiro Mundo e à natureza do poder democrático.” Este é A Era da Incerteza original, by Livraria Cultura, leitura obrigatória para compreendermos como chegamos ate aqui, ate porque tudo tem uma gênese, ate as crises e as desgraças.
Para “descansarmos” no presente, com os “olhos voltados” para o futuro, jamais “nos esqueçamos” do passado isso é real e universal, porem não é praticado, haja a vista o rol magnifico de repetição de erros que cometemos diuturnamente na vida pessoal, na politica, na economia, enfim em tudo.
Aflige-me, viver em um país sem uma perspectiva de futuro, posto não termos quem possa nos liderar sejam hoje ou amanha. Somos sim, gado marcado e conduzido em boiadas, levados por aqueles que nós mesmos colocamos lá no poder e que dificilmente querem apear dele.
Nossos erros, nossas consequências. Pagamos pelas escolhas mal feitas, não duvidem disso, vale para a vida pessoal que dirá para a vida politica.
Estamos começando a viver o acharque das eleições de 2018, isso que nem bem saímos das eleições de 2016, e o pior é olharmos para 2018 sem a menor esperança clara e nítida de quem possa vir a comandar o país.
Ouço e leio tanta bobagem, no meu dia a dia, sobre nomes para 2018 que começo a me preparar para ir para urna, no dia 07 de outubro, com a ideia de anular meu voto. Este sou eu! Não estou fazendo campanha para o voto nulo!
São nomes tão deprimentes que chega a dar embrulho no estomago. Não os citarei aqui, pois são só nomes e nada mais, porem não me dizem nada, absolutamente nada.
Vivemos sim, uma nova era da incerteza, pois tudo é incerto, tudo é duvidoso, nada é garantido, nada é justo. Não existem nomes nos quais possamos confiar piamente.
Em 2018 seremos obrigados a ir votar novamente, como gados marcados que somos e que, levados de um lado para o outro, não nos permitirmos estourar a boiada. Oh incerteza!
#RENOVA2018
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