Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; Não, não; porque o que passa disto é de procedência maligna”. Mateus 5:37

Anualmente a Oxford Dictionaries, departamento da universidade de Oxford responsável pela elaboração de dicionários, elege uma palavra para a língua inglesa. A de 2016 foi “pós-verdade” (“post-truth”).

Além de eleger o termo, a instituição definiu o que é a “pós-verdade”: um adjetivo “que se relaciona ou denota circunstâncias nas quais fatos objetivos têm menos influência em moldar a opinião pública do que apelos à emoção e a crenças pessoais”.

A palavra é usada por quem avalia que a verdade está perdendo importância no debate político. Por exemplo: o boato amplamente divulgado de que o Papa Francisco apoiava a candidatura de Donald Trump não vale menos do que as fontes confiáveis que negaram esta história.

Além de vivermos sob a égide da pós-verdade estamos vivendo também a era da completa, total, absoluta e inenarrável AUSENCIA DE VERDADE. Porque eu digo isso, pelo simples fato de que com o advento da lava jato e de todas as operações politico-policiais que vivemos somos alçados a mesma cantilena de que são todos honestos, probos, que receberam os valores por meios legais, que tudo será provado no curso do processo e o que se vê é que é tudo mentira, ausência de verdade!

Mas tão detestável quanto ausência de verdade, também somos jogados em outra, AUSENCIA DE POSIÇÕES, quer dizer, ninguém assume suas posições claramente, ninguém se declara pelo SIM ou pelo NÃO, mas todos, muristas por excelência, elegem o TALVEZ.

Diógenes (filósofo grego) e sua lanterna andam em busca de um homem honesto nos dias de hoje e possivelmente sem o encontrar. E nos tempos atuais não vai encontrar mesmo, pode esquecer. Se encontrar um homem está difícil, um homem com posicionamento, com atitude, com firmeza então, sem chance!

As variações de posição se alternam na proporcionalidade dos momentos, dos fatos, dos acontecimentos, das circunstancias, dos valores monetários, das riquezas.

Saudades de um tempo no qual os negócios eram fechados no chamado “fio do bigode”, o qual valia muito mais que qualquer papel assinado. Época de hombridade, de vergonha, de seriedade, que infelizmente não volta jamais.

Jesus, em Mateus 5:37, já previa isso, a nossa palavra tem que ser ou SIM ou NÃO, não existe meio termo.

Não há meio termo para a HONRA!

#RENOVA2018

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https://www.vakinha.com.br/vaquinha/salve-a-ong-vida-bixo

 

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