Destaque para os setores ligados à hotelaria, alimentos e transporte que oferecem suporte à organização, expositores e visitantes durante os cinco dias de feira

Maior feira de tecnologia agrícola e de negócios do Norte e Nordeste, a Bahia Farm Show está consolidada no cenário nacional como um dos principais vetores de incremento da economia, com o fechamento de grandes e importantes negócios. Entre os dias 30 de maio a 03 de junho, estão previstos para circular pela feira mais de 60 mil visitantes, atraídos pelas tecnologias de ponta trazidas pelos cerca de 200 expositores, dentre maquinários, software, veículos, sementes, defensivos e insumos agrícolas. Além de impulsionar as vendas ligadas diretamente ao setor do agronegócio, o evento movimenta toda uma rede de fornecedores formada por pequenas e médias empresas da região, com destaque para os setores de hotelaria, alimentação e transporte.

No caso da rede de hotéis e pousadas, a ocupação pode variar de 80% a 100%, bem diferente da média de 50% da capacidade ocupada ao longo do ano, segundo a Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães (Acelem). A gerente do Hotel Solar Rio de Pedras, Luana Corsi, reforça o “boom” deste setor durante a Bahia Farm Show.  Segundo ela, a demanda na unidade que gerencia cresce 200% no período da feira e as reservas para as acomodações são fechadas com até um ano de antecedência. “Ainda na feira deste ano, quando se confirma a data da próxima edição, quem se hospeda conosco já garante a estadia. Se tivéssemos dois hotéis com a mesma quantidade de acomodações, não conseguiríamos atender a demanda”.

Além do setor hoteleiro, cresce também a demanda das companhias aéreas que operam voos comerciais com destino ao aeroporto de Barreiras.  “É preciso certa antecedência para conseguir passagens, e as tarifas têm os valores bem acima da média das que são praticadas em outras épocas do ano”, explica o executivo da agência de viagens Nobretur, Frederico Nobrega, que citou o incremento de 10% de aumento nas passagens emitidas pela empresa.

Já o ramo de buffets e restaurantes abocanha uma boa fatia do mercado de fornecedores que atende visitantes e expositores da Bahia Farm Show. Somente nas instalações da feira serão instalados dois restaurantes para atender a demanda. Um deles, o West Grill, tem a previsão de fornecer de 500 a 800 refeições diariamente, sendo necessária montar uma equipe com 60 pessoas. “Desde o início, tomamos esse convite como um grande desafio”, explica Pedro Leite, proprietário do West Grill, que também conta com um restaurante fora da feira, e que deve ter um aumento de 25% em relação à demanda normal. “Isto mostra a importância da feira para fomentar a economia regional, mas é preciso estar preparado para atender a demanda que é exigente”, atesta.

O presidente da Associação Comercial e Empresarial de Luís Eduardo Magalhães, Jother Lopes Arcanjo, garante que a Bahia Farm Show gera emprego e renda para a cidade ao movimentar toda uma rede de fornecedores que oferecem suporte à organização, expositores e visitantes. “Ao longo do tempo, em virtude da demanda e da necessidade, as empresas e os seus colaboradores foram se capacitando e se preparando para atender a demanda e as exigências dos contratantes durante a feira”, explica ele, ao citar, por exemplo, a organização de treinamentos pela própria Acelem, nas áreas de vendas e atendimento, voltados para profissionais de Luís Eduardo Magalhães.

A Bahia Farm Show é organizada pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), com o apoio da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Fundação Bahia, Associação dos Revendedores de Máquinas e Equipamentos Agrícolas do Oeste da Bahia Ltda. (Assomiba) e Prefeitura de Luís Eduardo Magalhães.

 

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