Quando o Brasil, em 1985, o Brasil entrava na redemocratização, os políticos àquela época deveriam ter promovido as reformas necessárias para a modernização do país, sejam as reformas políticas, econômica, educacional e a redistribuição de terras, que permitisse aos movimentos sociais serem contemplados com a verdadeira reforma agrária. Nada foi feito.
A Constituição de 1988 mostrou-se um monstrengo, e por fim, desembocamos no dualismo político da era tucano petista. E aqui estamos nós, atrasados, engessados, esperando uma reforma trabalhista e previdenciária, que desafogue o Estado, e faça o país gerar mais empregos. Contudo, continuamos com os mesmos dilemas. Desde o descobrimento do Brasil, em 1500, depois com a colonização, o Brasil Império e a República, o povo brasileiro, espera migalhas do estado. Muitos impostos, poucas benesses. Mas, o movimento que deveria vir do próprio cidadão, para reformar o Estado, minimizando-o, para que seu custo seja reduzido e, por conseguinte, haja redução de impostos, não existe. Ao contrário.
O brasileiro, mal acostumado com migalhas, tem medo de perder os pequenos benefícios que possui, principalmente, sendo influenciado por uma casta de políticos sanguessugas que valem-se do Estado e de suas benesses para buscar vantagens no poder. Estes políticos, estatistas, aliados aos gramcistas e defensores da intervenção do Estado na vida do povo, manobram a massa, principalmente de servidores públicos, aterrorizando-os, e criando, uma barreira as reformas necessárias.
Do outro lado, vimos um estado falido, inchado, que necessita reformas urgentes, sob pena, de como acontece em alguns estados federativos, como Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul, perderem a capacidade de investimento e pagamento dos próprios servidores. Evidente, que existem categorias privilegiadas, outras nem tanto e algumas na penúria, como o caso dos professores, sempre mal remunerados.
O Brasil, como já dito precisaria de um mutirão de gente séria, honesta, comprometida com o futuro, debruçada sobre a possibilidade de encontrar soluções práticas e rápidas para minimizar o Estado e tornar os serviços estatais ágeis e competentes. Fernando Henrique Cardoso em oito anos, não conseguiu. Lula e Dilma, muito menos. Olhamos para 2018 e não vemos qualquer pretenso candidato comprometido com as reformas fiscal, política, educacional, e até mesmo do judiciário, capaz de empolgar o brasileiro mais atento. Há uma catarse nacional.
Uma briguinha de falanges, como se fossem duas torcidas de times. Entre elas, os políticos, sujos com os escândalos nacionais de corrupção, tentando, de modo torpe, promover pequenas reformas para satisfazerem suas bases. Até mesmo, nas universidades, onde poderíamos criar um movimento pró-reformas, o que se vê são alunos e professores, brigando por privilégios, por bandeiras ultrapassadas de correntes políticas fracassadas e de economias arcaicas.
O que é Cuba? O que é a Venezuela? O caos perpetuado pelo nacionalismo e comunismo. E a China? A China é peculiar, um falso comunismo que serve aos chineses. O Brasil deveria olhar para o Chile, para o Equador, e tentar buscar um equilíbrio com desenvolvimento. Mas como eu disse, uma catarse nacional nos encaminha para anos perdidos…e o Brasil se arrasta, como um grande combalido e moribundo.