A Assessoria Jurídica Sindical do Sindsemb, Sinprofe e Sind- Acs estiveram nesta manhã de quinta-feira, 27, na Prefeitura de Barreiras, buscando estabelecer dialogo com o governo municipal.
Na pauta da reunião, os advogados que representam os interesses dos servidores civis, do magistério e agentes de saúde, apresentaram a situação de consternação que aflige o funcionalismo público. Discutiram as alterações, revogações e anulações dos direitos trabalhistas que estão impostos nos projetos nº 09 e 10, que tramita na Câmara.
Os defensores solicitaram do município, a retirada dos projetos na pauta de votação do Legislativo para que seja estabelecida a abertura de diálogo com todos os representantes sindicais, servidores e sociedade civil organizada acerca das mudanças no Estatuto do Servidor. Ainda mencionaram que além da inconstitucionalidade, que deve ser revisto a questão moral, cidadã e respeito para com os colaboradores da administração.
Em seu posicionamento, o procurador do município Tulio Viana solicitou que os Sindicatos encaminhassem ofícios com justificativas legais. Os documentos foram protocolados nesta tarde, e agora aguardam decisão do governo municipal.
Assembleia
Com o posicionamento de mobilizar a categoria, para repassar as informações e também deliberar ações sindicais, a presidente do Sindsemb, Carmelia da Mata e a presidente do Sinprofe, Arizangela Farias, conduziram no final da tarde de hoje, a Assembléia Extraordinária com os servidores civis e do magistério.
Centenas de servidores se reuniram na Praça da Sustentabilidade, para discutirem e se informarem sobre as medidas e documentos enviados a Prefeitura de Barreiras e Câmara de Vereadores, solicitando a retirada dos projetos de votação com tramite urgente urgentíssima.
“Estamos unidos, no propósito que os projetos 09 e 10 não sejam votados nesse formato. Ali, naquela Casa estão dois projetos que além de retirar direitos afeta moralmente e financeiramente mais de 3 mil pais de famílias e milhares de pessoas que dependem desses servidores. O comércio e todos os setores de prestação de serviço também vão sentir o impacto negativo, que esse achatamento salarial vai causar na vida do funcionalismo público. Pedimos, solicitamos e aguardamos que esse projeto seja retirado, e tenhamos a oportunidade de discutir essas mudanças”, disse a presidente Carmélia.
ASCOM/SINDSEMB