A poucos dias de prazo final para as inscrições das chapas para as Eleições 2018, os candidatos à presidência do Brasil já começam a fechar alianças e escolher seus vices. A dificuldade de escolher um vice, segundo especialistas, deve-se a fragmentação partidária, a ausência de um favoritismo claro e o adiamento da conclusão das negociações de alianças como motivos para a decisão tardia. Para eles, os possíveis desdobramentos das investigações judiciais também dificultam a decisão dos partidos.
De acordo com o Blog do Camarotti do G1, a senadora Ana Amélia (PP-RS) conseguiu fechar uma solução regional para o PP e, com isso, está livre para ser vice na chapa do tucano Geraldo Alckmin, como foi anunciado pelo pré-candidato ao Palácio do Planalto.
O grande problema é que no Rio Grande Sul o PP já sinalizava apoio ao candidato Jair Bolsonaro (PSL-RJ). Com essa nova equação, Bolsonaro perde um palanque em um estado estratégico.
Já Marina Silva (Rede) terá como vice o ex-deputado Eduardo Jorge (PV) na disputa a Presidência da República. Os dirigentes dos dois partidos se reuniram em São Paulo para discutir a aliança e os entraves que impediam a coligação foram resolvidas e o PV dará apoio à Rede.
MDB oficializa candidatura de Meirelles à Presidência
Ex-ministro da Fazenda de Temer e ex-presidente do Banco Central de Lula, Henrique Meirelles foi oficializado candidato do MDB à Presidente da República nesta quinta-feira (2) em Brasília. Na convenção do partido, ele obteve 85% dos votos, mas enfrentou a oposição de Renan Calheiros.
Ainda que não tenha apresentado um vice para a chapa, Meirelles diz querer uma mulher no papel e que Marta Suplicy foi sondada, porém não há informações sobre um convite formal.