Os vereadores de Barreiras aprovaram nesta terça-feira (24) os projetos 016 e 017/2018, de autoria do Poder Executivo, que solicitou autorização do Legislativo para que a Caixa Econômica Federal faça análise de risco junto ao município comprovando a capacidade de pagamento de empréstimo de R$ 91 milhões para investimentos em obras de infraestrutura.
A Câmara considerou as matérias importantes para a melhoria da qualidade de vida da população que espera ansiosa por serviços de infraestrutura em bairros, que vão ser beneficiados com obras de drenagem, pavimentação e calçadas. Este planejamento faz parte do projeto 017/2018 que será executado com a quantia de R$ 21 milhões. O dinheiro servirá também para a elaboração do Plano de Mobilidade Urbana.
Já o projeto 016/2018 pede a contratação de empréstimo no valor de até R$ 70 milhões. É uma linha de Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento, destinada a obras de pavimentação nova, recapeamento de vias e drenagem em bairros e povoados, além da construção e recuperação de praças. A prefeitura vai poder investir, após aprovação da Caixa, onde achar necessário. O projeto foi aprovado por 14 votos a favor e 5 contra – Nereu, José Barbosa, Vivi Barbosa, Beza e Marcos Reis votação contra.
“A gestão municipal já recebeu quase um bilhão de reais e ao invés de estarmos fiscalizando onde o prefeito aplicou este dinheiro, tem colegas aqui parabenizando o prefeito por algumas obras realizadas, sendo que todos os bairros do município poderiam ter sido atendidos se este dinheiro tivesse sido aplicado corretamente. Parte desse dinheiro poderia estar sendo utilizada para o fortalecimento da saúde de nossa cidade. Vocês imaginem a quantidade de dinheiro que já entrou nesse governo nestes quase dois anos. Acho que meus nobres colegas vereadores precisam repensar suas posturas, porque todos os projetos que chegam nesta Casa não são questionados e sim votados”, disse o vereador Vivi Barbosa.
Na semana passada o vereador de Barreiras José Barbosa (PSC) formalizou a presidência da Câmara a solicitação de uma Audiência Pública para debater esses projetos. “Já passamos por episódios extremamente negativos que poderiam ser evitados se fossem realizadas Audiências Públicas, a exemplo do novo Plano de Cargos e Salários e do Código Tributário. O Governo Municipal já demonstrou que não é favorável ao diálogo, mas, a Câmara deve primar pela democracia. Projetos tão importantes como esse devem ser debatidos ao máximo”, relata o vereador.