O caminhoneiro Carlos Ramos Coelho, de 41 anos, da cidade de Barreiras, no oeste da Bahia, que estava desaparecido há 17 dias, foi encontrado. O condutor foi localizado, no início da noite de quarta-feira (20), em uma localidade do próprio município.

O irmão de Carlos, George Ramos, diz que ele foi encontrado ferido e bem debilitado. “Na hora achou ele, ele estava um pouco com a situação precária. Estava muito machucado, debilitado, estava fraco. Mas agora, no momento, ele passou pelo posto de saúde, medicaram ele e ele agora está repousando”, disse.

Uma força-tarefa foi montada pela polícia, Corpo de Bombeiros e Exército para localizar o caminhoneiro, que não era visto desde o dia 3 de março. A família suspeita que ele tenha desaparecido após ter um surto.

Carlos foi encontrado após pescadores relatarem à polícia terem visto o caminhoneiro no local onde há o encontro do Rio de Ondas com o Rio Grande. Ele foi localizado próximo a uma ponte que atravessa um dos rios.

Após ser encontrado, o homem foi encaminhado para uma unidade de saúde e teve alta médica na manhã desta quinta-feira (21).

Sumiço

Segundo os familiares, Carlos sumiu em Barreiras após dizer que estava sendo perseguido. Os parentes contam que ele saiu de casa dizendo que iria para São Paulo e não deu mais notícias.

Carlos estava afastado do trabalho depois de uma sequência de acidentes e, conforme os familiares, disse que iria para São Paulo, onde fica a sede da empresa em que trabalhava, pedir demissão do emprego e tentar encontrar outra ocupação.

Para fazer a viagem, os parentes contam que ele decidiu pegar uma carona com um amigo, mas que esse amigo teria desistido de última hora de viajar.

Os parentes acreditam que ele tenha tido um surto. Dizem que ele foi visto pela última vez em um posto da Polícia Rodoviária Federal (PRF), às margens da BR-242, rodovia que liga Barreiras à Luís Eduardo Magalhães.

Na unidade, ele chegou a pedir ajuda e ainda entrou em contato com a família dizendo que estava no posto aguardando por ajuda. Carlos disse ao irmão George que estava sendo perseguido e que iria entrar na mata que fica perto do pátio do posto da PRF, onde ficam veículos apreendidos.

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