Não, eu não vou contar a piada do Joãozinho, até porque em respeito aqueles que, como eu, não tem motivos para celebrarem o dia das mães, mas honrarem.
Existe, entretanto, uma diferença entre celebrar e honrar. Fazem 29 anos que eu honro este dia em memória da minha amada mãe que me deixou em 1990, vitimada por um câncer avassalador.
Desde que me entendo por gente o dia das mães sempre foi envolto em um mistério maravilhoso, pois neste dia celebramos a vida de quem nos deu a vida. Admito até que 99% se dá pelo espectral do comércio desenfreado e quase carnívoro. Mas faz parte, não deveria.
O que me interessa é dizer para vocês que mãe realmente só tem uma, aquela que nos gerou, que nos deu a vida e que guiou nossos passos por este universo insano.
Hoje alguns irão celebrar, outros, honrar, o dia das mães. Celebrem aqueles que ainda as têm, mas de verdade, sentem-se com elas, conversem, ouçam suas histórias, e suas estórias, elas têm muito que nos ensinar, e nós muito o que aprendermos, até porque não sabemos de nada mesmo.
Quem de nós que irá honrar o dia das mães não gostaria de sentar ao seu lado, até se possível em seus colos, e sermos acarinhados por elas? Que atire a primeira pedra o filho desnaturado.
Mãe só tem uma mesma. Eu quero enaltecer também aquelas mães que resolveram serem mães de filhos nascidos em seu coração. Conheço o tipo porque minha mãe foi uma assim e nunca permitiu que tratássemos nossa irmã de forma diferente, era filha também.
Mãe só tem uma porque gera em si a vida, que somos nós, os filhos, mas porque tem o incrível poder de gerar no coração também, outros filhos. Me pergunto porque a ciência nunca pesquisou uma mãe para saber como é esta geração espontânea.
Mãe só tem uma porque só uma mãe para receber de braços abertos o filho que partiu, o que voltou, o que está doente, o que está são, o que é obediente, o que é malcriado, o que é bom aluno, o que não é, mas claro para podermos entender tudo isso teríamos que ser mãe.
Feliz dia das mães!