Manter o status de Zona livre de Peste Suína Clássica pelo Estado da Bahia é um esforço comum das entidades que representam os agricultores do Oeste, prova disso foi a assinatura de um convênio entre a Associação dos Produtores de Algodão da Bahia (Abapa) e a Secretaria da Agricultura do Estado (Seagri), por meio da Agência Estadual de Defesa Agropecuária (Adab), durante a Bahia Farm Show 2019. Assinaram a parceria, o secretário de Agricultura Lucas Teixeira Costa, o presidente da Associação, Júlio Busato e o diretor geral da Adab, Bruno Almeida Alves.

Faz parte do acordo, a cessão de veículos, por parte da Abapa, para a execução de ações de vigilância epidemiológica e controle de trânsito na Zona de Proteção, composta pelos municípios Formosa do Rio Preto, Santa Rita de Cássia, Mansidão, Buritirama, Campo Alegre de Lourdes, Pilão Arcado, Remanso e Casa Nova e, os que compõem a Zona de Vigilância: Juazeiro, Curaçá, Abaré, Chorrochó, Rodelas, Rodelas, Glória e Paulo Afonso. As ações estão previstas para serem desenvolvidas durante um período de 30 dias.
“Tanto a Abapa quanto a Aiba, estão prontas para assumir iniciativas que agreguem a cadeia produtiva regional. Esta ação específica de controle da doença é importantíssima e tem nossa total atenção e adesão, é, sim, responsabilidade de todos, manter a Bahia fora das estatísticas sobre índices de peste suína no Brasil”, disse o presidente da Abapa, Júlio Busato.

De acordo com informações do Ministério da Agricultura, a peste suína clássica não é uma zoonose, ou seja, não pode ser transmitida aos seres humanos. Apesar de não representar risco à saúde da população, a situação é de alerta, já que é altamente contagiosa e mortal no reino animal.

Segundo estimativa da Secretaria Estadual da Agricultura (Seagri), o rebanho suíno baiano é de aproximadamente 650 mil animais. A chegada da doença implicaria em um prejuízo expressivo não só para os criadores, mas para toda cadeia produtiva e também para o Estado, já que ocasionaria a queda da exportação da carne de porco e seus derivados. Isso também afetaria o mercado da soja, milho, milheto e sorgo, principais componentes para a ração animal.

Araticum Comunicação/ Imprensa Bahia Farm Show

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