A atriz Cacau Protásio registrou queixa sobre os ataques racistas que sofreu depois de uma gravação em um quartel dos bombeiros. Ela esteve na Delegacia de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Decradi), na Lapa, Centro do Rio, nesta sexta (29).

De acordo com a delegacia, a vítima prestou depoimento no local. “Imagens foram arrecadadas e serão analisadas. A unidade vai reunir todas as informações para avaliar a atribuição da investigação do crime e se será encaminhado ao Corpo de Bombeiros, uma vez que o mesmo foi praticado por militares dentro de uma unidade militar”, disse a polícia.

Cacau Protásio fez uma série de vídeos nesta quarta-feira (27) para falar sobre os ataques racistas que recebeu após a gravação no Rio de Janeiro. A situação aconteceu depois de a atriz gravar cenas do filme “Juntos e Enrolados” em um quartel no centro do Rio de Janeiro no domingo (24).

Depois disso, começaram a circular áudios e vídeos em que pessoas que se identificam como bombeiros reclamam da gravação no lugar e fazem comentários racistas, homofóbicos e gordofóbicos em relação à Cacau e ao elenco. “Eu faço um filme, eu conto história, aquilo ali é uma ficção não é realidade. Ele espalhou o vídeo com áudio me xingando de negra, gorda, filha da p***, aquela cambada de viado”, disse a atriz.

O Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro afirmou que não compactua com “qualquer ato discriminatório” e disse que abriu “procedimento interno” sobre o caso.

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