Foto//Ronaldo Schemidt/AFP

Nesta quinta-feira (26), o corpo do ídolo argentino Diego Maradona foi sepultado por volta das 20 horas no Jardim da Paz, em Bella Vista, mesmo cemitério na periferia de Buenos Aires onde seus pais estão enterrados. O acesso ao cemitério foi restrito a poucas pessoas pela família de Maradona. A entrada da imprensa foi proibida. Um cortejo, acompanhado por escolta policial, levou o caixão da Casa Rosada, onde aconteceu o velório, até o cemitério, um percurso de 47 quilômetros.

Enquanto o carro fúnebre e sua escolta seguiam por uma pista exclusiva, ao lado centenas de pessoas acompanhavam o trajeto em uma caravana de motos. Pessoas também se amontoavam nas laterais ou até se arriscavam em pé nas muretas entre as pistas, além de ocupar passarelas em alguns trechos.

O enterro atrasou após seu velório ser prorrogado, para que mais pessoas tivessem tempo de se despedir do ex-jogador da seleção argentina.

Uma imensa multidão esteve na Casa Rosada, sede do governo da Argentina, e o fim oficial do velório, previsto para às 16 horas, foi adiado para às 19 horas. Mas um enorme tumulto fez com que ele fosse encerrado às 17 horas.

Por volta das 15h45 houve uma situação de descontrole em que muitos torcedores entravam no palácio e a polícia interveio, bloqueando a passagem. Pessoas começaram a subir pelas grades da Casa Rosada e bombeiros jogaram água para impedir. A imprensa local afirma que gás lacrimogêneo foi lançado dentro do palácio. O caixão de Maradona foi retirado da área da capela por motivo de segurança.

Também à tarde imagens ao vivo mostravam confrontos entre torcedores e a polícia nas avenidas de Mayo e 9 de Julio, duas das principais da cidade. Foram usados gás lacrimogêneo, balas de borracha e lançadores de água para controlar os distúrbios.

*G1

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