Foto//Divulgação Abapa
Preocupados com a sustentabilidade em toda a cadeia agrícola do algodão, os produtores baianos, por meio Centro de Apoio à Regularização Ambiental da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), mantido em parceria com a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa) e Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), promoveu entre os meses de julho e novembro deste ano visitas técnicas em 58 indústrias de beneficiamento de algodão, também conhecidas como algodoeiras, que separam o caroço da pluma logo após da colheita. Na oportunidade, os técnicos promoveram orientação com ‘feedback’ imediato sobre a legislação ambiental avaliando o cumprimento de 32 indicadores ambientais, que vão desde o cumprimento de condicionantes ambientais até o acondicionamento e destinação correta de resíduos sólidos.
Este trabalho de orientação desenvolvido pelo Centro de Apoio à Regularização Ambiental, desde 2015, com as indústrias de algodão se tornaram uma preparação para o trabalho de certificação que vem sendo incorporado de forma gradativa ao programa Algodão Brasileiro Responsável (ABR). Para a coordenadora do Centro de Apoio à Regularização Ambiental, Alessandra Chaves, as visitas de orientação tiveram avanços significativos no que se refere na regularização, apoio e fomento na adequação do empreendimento rural com base no princípio da precaução, a fim de ampliar as áreas regularizadas, reduzir autuações e passivos ambientais. “O trabalho do Centro reforça a atividade do Algodão Brasileiro Responsável (ABR), apoiando ações de sustentabilidade ambiental nos empreendimentos rurais fomentando o reconhecimento, não somente nacional, mas internacional das ações que vem sendo conduzidas ao longo dos anos na região”, afirma.
A partir do próximo ano, as atividades de orientação da área ambiental estarão integralmente ligadas à obtenção do selo de sustentabilidade ABR. “Para este ano, iniciamos o trabalho de certificação em quatro algodoeiras, quantitativo que será ampliado na próxima safra, com a avaliação técnica para iniciar a certificação”, afirma a coordenadora do programa sustentabilidade ABR/Abapa, Bárbara Bonfim. Segundo ela, serão verificados um total de 165 itens com parâmetros internacionais de sustentabilidade, com o cumprimento das normas de saúde e segurança dos trabalhadores, infraestrutura e projetos de responsabilidade social e de integração com a comunidade.
Para o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, este trabalho desenvolvido pelo ABR tem sido fundamental para o reconhecimento internacional da sustentabilidade do setor do algodão na Bahia e no Brasil. “O trabalho de orientação e adequação ambiental foi uma etapa importante que vai preparar as algodoeiras para a certificação do programa ABR, que na última safra certificou como sustentável quase 80% de toda a produção do algodão baiano. Nós, produtores, estamos satisfeitos e orgulhosos do trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos em parceria pelo Centro de Apoio à Regularização Ambiental, pela Aiba, e pelo ABR, para implementar ações e demonstrar para toda a sociedade o sucesso da sustentabilidade nas lavouras baianas”, reforça.
Assessoria de Imprensa Abapa