Foto//Reprodução
O governador da Bahia, Rui Costa, anunciou nesta quarta-feira (23), o juiz federal aposentado Ricardo César Mandarino, como novo secretário da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA). Durante live nas redes sociais, o gestor do estado também confirmou que a delegada Heloísa Brito vai ocupar o cargo de delegada-geral da Polícia Civil, cargo ocupado pela primeira vez por uma mulher.
Rui Costa também anunciou o delegado Hélio Jorge como subsecretário da SSP-BA.
Ricardo César Mandarino é baiano, começou a carreira como delegado da Polícia Civil. O ex-magistrado, atuante na área criminal, é formado em Direito pela Universidade Católica de Salvador e já trabalhou nos estados de Sergipe e Pernambuco.
“Eu gostaria de falar da minha satisfação e da minha honra em ter sido convidado pelo governador Rui Costa para auxiliar na equipe, chefiar a Secretaria de Segurança. Para mim, é especialmente gratificante, porque eu comecei a minha carreira pública aqui, como delegado de polícia, no primeiro concurso que houve da polícia nos anos 70”, disse Mandarino.
“Depois eu fiz concurso para a Procuradoria da Fazenda Estadual, depois juiz federal e eu tenho um pezinho no Ministério Público, porque eu fui do Conselho Nacional do Ministério Público. Eu vou fazer o possível para trazer toda essa experiência para cá, para a gente trabalhar para que essa polícia continue sendo uma polícia boa, cada vez melhor, eficiente, humanista. Essa é a nossa proposta”, concluiu o novo secretário de segurança da Bahia.
O novo subsecretário Hélio Jorge tem cerca de 30 anos no funcionalismo público e já foi diretor geral da Polícia Civil. Já Heloísa Brito era diretora da academia de polícia quando aceitou o cargo de Diretora Geral da PC. A nova delegada geral tem cerca de 25 anos na instituição.
A nomeação de Ricardo César Mandarino, Heloísa Brito e e Hélio Jorge foi assinada nesta quarta-feira. Os três seguem nos seus cargos até domingo (27) e a cerimônia de posse acontecerá na segunda-feira (28).
O cargo de secretário da SSP-BA era ocupado por Maurício Teles Barbosa, exonerado um dia após a Polícia Federal e o Ministério Público Federal (MPF) deflagrarem uma nova etapa da Operação Faroeste, de combate a suposto esquema criminoso de venda de decisões judiciais.