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A desembargadora Maria do Socorro, presa nas investigações da Operação Faroeste, teve seu acervo de obras avaliado pela Polícia Federal em mais de R$ 1,4 milhão. Para o Ministério Público Federal, o acervo encontrado na casa da ex-presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) é digna de museu.

Na avaliação feita pela PF, ficou constatado que as joias ostentadas pela desembargadora chegam ao montante de R$ 692 mil. Já as obras de arte foram avaliadas em R$ 713 mil. Nenhuma das obras ou joias foi declarada no Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) da magistrada, o que indica que a aquisição de tais bens era “uma das suas vias de lavagem de ativos”.

Durante uma perícia nos aparelhos eletrônicos da desembargadora, foram encontradas imagens em um celular de escultura em madeira idênticas às encontradas na casa de Socorro. As imagens foram localizadas em uma conversa no Whatsapp com o “quase-cônsul” da Guiné Bissau, Adailton Maturino. O MPF não descarta a possibilidade das peças serem as mesmas das fotografias. As obras foram apreendidas na 3ª fase da Operação Faroeste, deflagrada em 29 de novembro de 2019, quando Maria do Socorro foi presa, por fazer contato com servidores do gabinete no TJ-BA, numa demonstração de tentativa de destruição de provas. Durante a operação, foram apreendidas 57 obras de arte. A maior escultura de madeira nobre foi avaliada em R$ 6 mil, já a menor peça, em R$ 3,1 mil e podem ser do mesmo artista.

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