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Desde o dia 1º deste mês até 28 de fevereiro de 2022 está decretado o período da piracema (Lei n° 7.679, de 23 de novembro de 1988), fase em que os peixes necessitam de um esforço físico intenso para a subida dos rios e, posterior reprodução. É tempo também de esforço redobrado por parte das equipes responsáveis pela fiscalização da pesca ilegal, que utiliza redes, tarrafas e outros itens proibidos nestes meses. Na quinta-feira (25), profissionais da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) realizaram uma blitz nos rios Grande e Branco, em Barreiras como forma de coibir a pesca ilegal e orientar os pescadores.
Durante a fiscalização, realizada via fluvial, com o auxílio do barco da Secretaria de Meio Ambiente, foram apreendidas tarrafas, meia tonelada de redes e cerca de 10 quilos de pescado, que estava em condições inadequadas de acondicionamento e com mal cheiro, precisando ser descartado pelos profissionais. Todo material apreendido foi levado para a sede da Secretaria, no Parque Engenheiro Geraldo Rocha. Esta foi a primeira de uma série de blitz que estão programadas para serem colocadas em prática até o final do período da piracema.
A secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Demósthenes Júnior destaca que estão previstas batidas em pontos de pesca em todos os rios do Município. “Daremos sequência a esta ação, com o apoio do Inema e outras entidades, inclusive, com fiscalizações noturnas para coibir a pesca do surubim, realizada por mergulhadores”, diz. Durante a blitz inicial, um aspecto chamou a atenção dos profissionais da Secretaria e do Inema.
“Constatamos que muitos pescadores estão recebendo o auxílio defeso, e mesmo assim, insistem em pescar ilegalmente neste período. Estes casos serão apurados e vamos checar estes cadastros para comprovar se isto está ocorrendo”, diz o educador ambiental da Secretaria, Ronaldo Ursulino. O benefício é pago pelo Governo Federal para que o pescador artesanal possa garantir uma renda durante o período em que não puder realizar suas atividades devido à piracema. São quatro parcelas de R$ 1.045,00 oferecidas nos meses em que a pesca está proibida.
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