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Nessa sexta-feira (21), equipes da Secretaria de Infraestrutura, Obras, Serviços Públicos e Transportes realizaram serviços de podas e limpeza na Rua Profª. Guiomar Porto, no Centro da cidade. A ação teve como objetivo promover a limpeza da área afetada pela sujeira provocada por centenas de aves (andorinhas) migratórias que estão utilizando as árvores de maneira temporária.
As ações de podas realizadas na parte inferior das árvores e a limpeza conduzida pelo coordenador de Praças e Jardins, Genivaldo Laurindo, têm por meta dispersar as aves para outros espaços, bem como promover a salubridade do ambiente em frente às lojas e demais pontos comerciais. Esta é uma ação que faz parte da rotina das equipes, contribuindo também para que as copas e os galhos não prejudiquem a fiação da energia elétrica. A limpeza com lavagem em logradouros, pontos de ônibus, praças, hospitais e demais espaços públicos fazem parte do cronograma feito pela Secretaria de Infraestrutura e tem sido também realizado com maior intensidade como forma de enfrentamento à pandemia da Covid-19.
“Essas aves migratórias estão de passagem pelo nosso município, enquanto isso estão utilizando árvores na Rua Profª. Guiomar Porto, e acabam provocando sujeiras que causam incômodos a lojistas e a população em geral. A opção para o momento foi suspender a copa das árvores através de podas, seguindo as normas ambientais vigentes e promover a lavagem das ruas com o objetivo de minimizar a situação até que as aves cumpram seu ciclo migratório”, destaca a subsecretária de Infraestrutura, Luzeni Santos.
Sobre a Andorinha-azul: Uma ave unindo continentes!
Andorinha-azul é uma ave migratória, que faz um percurso de 8 a 20 mil quilômetros entre a América do Norte, onde vive e se reproduz, e a América do Sul, para onde vem no inverno em busca de temperaturas mais amenas. Dentre as espécies de andorinha encontradas no Brasil, é considerada grande. Tem o bico ligeiramente curvo e largo, e a sua cauda é bifurcada. Seu padrão de voo é típico de andorinhas, com planeios curtos alternados com batidas longas de asas.
No leste e no noroeste da América no Norte, fazem seus ninhos em construções feitas pelos seres humanos, como cabaças perfuradas e caixas de madeira, enquanto no oeste, utilizam cavidades naturais, muitas vezes construídas por espécies de pica-pau (http://www.andorinhaazul.org/index.php/migracoes).
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