Nesta terça-feira (4), aniversário do Rio São Francisco, a Prefeitura de Barreiras através da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade e Secretaria de Infraestrutura, Obras, Serviços Públicos e Transportes, deu início a mais uma ação dentro do Projeto Barreiras Cidade Verde e Sustentável com o desassoreamento do Rio Grande, maior afluente na margem esquerda do Velho Chico, no trecho que compreende a Orla do Cais da cidade, cuja proposta é a desobstrução do leito do rio, muito comum neste período de estiagem na região.

Conforme o secretário de Meio Ambiente e Sustentabilidade, a ação é amparada por um amplo e criterioso estudo realizado pelos técnicos da Secretaria que prevê a retirada de bancos de areia em alguns pontos do rio. O curso d’água permanecerá com as mesmas características e a retirada será apenas do material oriundo de assoreamento, que foram se acumulando, evitando assim danos à flora e a fauna, possíveis inundações nesses trechos e, ainda garantindo mais segurança à população, quanto ao risco de acidentes.

No sábado (24), dentro da programação da Semana do Cerrado, foram retirados de dentro do Rio Grande mais cinco toneladas de lixo, agora, homens e máquinas estão garantindo a retirada de resíduos que se formaram ao longo do ano e que aos poucos comprometem a vazão da água no trecho do centro histórico de Barreiras. “Mais uma vez, a Prefeitura de Barreiras realiza esse trabalho de retirada de sedimentos acumulados neste trecho ao longo do ano, para que o Rio possa fazer seu percurso correto e que fique com uma melhor qualidade, contribuindo com o aumento da vazão e a fauna aquática. Nosso objetivo é que a população valorize cada vez mais este bem precioso”, pontuou Demósthenes Júnior.

O Rio Grande é um dos mais importantes afluentes do rio São Francisco e nasce próximo à divisa entre Bahia e Goiás, na Fazenda Santa Emília em São Desidério, percorrendo 502 km até chegar ao Rio São Francisco, em Barra do Rio Grande. Conforme o secretário de Infraestrutura, o material retirado será reaproveitado. “O cascalho excessivo retirado nesse trecho do Rio Grande será reaproveitado, posteriormente, em manutenção de estradas vicinais”, explica João Sá Teles.

Dircom

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