Nesta terça-feira (19), os deputados baianos concederam o título de utilidade pública para a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Por meio do Projeto de Lei 22.636/2017, a proposta do deputado Paulo Câmara foi votada por unanimidade garantindo a manutenção e viabilidade de novos projetos da entidade juntamente com o Governo do Estado. Na oportunidade, os deputados baianos ressaltaram os esforços da associação para o estímulo ao desenvolvimento da cotonicultura baiana. Dentre os trabalhos destacados está a entrega de 50 kits de irrigação e de transferência de tecnologia para apoiar o crescimento da cultura do algodão dentre os produtores do Vale do Iuiu e do sudoeste baiano, ocorrida no mês passado, em parceria com a Secretaria Estadual de Agricultura (Seagri).
Além de firmar novos convênios, este título reconhece a importância da associação como importante suporte aos produtores de algodão baianos. “A mesma seriedade e competência empregadas pelos associados no campo se revertem na condução da entidade que vem se fortalecendo ao atuar de forma integrada em áreas como sanidade vegetal, capacitação de mão de obra e manutenção das estradas vicinais apoiando o produtor desde a produção até o escoamento da fibra para comercialização. O Governo do Estado através da Seagri reconhece e apoia todas as ações da Abapa que trazem cada vez mais desenvolvimento, emprego e renda para todos os baianos”, explicou o Secretário de Agricultura, Vitor Bonfim.
Para o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato, é necessário reforçar a importância das diretorias passadas que promoveram ao longo dos últimos 17 anos uma série de projetos que se consolidaram e vem garantindo o suporte para o desenvolvimento da cadeia agrícola do algodão na Bahia. “Tivemos uma ótima safra, e temos uma perspectiva de crescer 35% na área produtiva de algodão. Juntamente com as chuvas, que voltaram depois de quatro anos de seca e instabilidade, o produtor fez a sua parte, e se manteve forte e investindo em seu negócio. Nosso programa fitossanitário é uma referência em todo o Brasil, e evitou, por meio da informação e técnica, a proliferação do bicudo do algodoeiro, proporcionando maior rentabilidade ao produtor”, afirma, ao agradecer aos deputados baianos e ao secretário de agricultura, Vitor Bonfim, pela parceria junto à entidade e aos produtores.
Criada em 31 de maio de 2000, a Abapa é uma instituição sem fins lucrativos que tem a missão de representar os interesses da cotonicultura do Estado da Bahia e promover o algodão baiano nos mercados nacional e internacional de forma sustentável e integrada. Este mês, no dia 12, a associação também recebeu o título de utilidade pública no município de Luís Eduardo Magalhães, no oeste da Bahia. Na cidade, ficam sediados o Centro de Treinamentos da Abapa, que este ano, já capacitou mais de 6 mil pessoas que atuam no campo e nos escritórios, e o Centro de Análises de Fibras, que classifica e atesta a qualidade da fibra produzida na Bahia para ser comercializada dentro e fora do Brasil.
Assessoria de Imprensa Abapa