O mês de agosto é dedicado à conscientização pelo fim da violência contra a mulher. A Campanha Agosto Lilás foi criada em referência à Lei Maria da Penha, que surgiu para amparar mulheres vítimas de violência e neste ano completou 17 anos em vigor no Brasil. Com esse objetivo, de alcançar o maior número possível de conscientização sobre o tema, a Secretaria de Assistência Social e Trabalho e a Secretaria de Saúde dentro da programação da campanha, contaram com a participação da delegada titular da Delegacia de Atendimento à Mulher, Dra. Marília Durães.

Na segunda-feira, 21, o Centro de Atendimento à Mulher (CAM) recebeu na roda de conversa a Delegada Marília Durães que abordou os tipos de violências, formas de denunciar, rede de proteção e Lei Maria da Penha. A coordenadora do CAM, Emanuela Oliveira destacou a importância de falar dos desafios diante do combate à violência e dos direitos das vítimas. “Agradecemos a presença da delegada da DEAM, que de forma simples e objetiva, interagiu com as pacientes e servidoras, levando conhecimento sobre a rede de proteção, a Lei Maria da Penha e exemplos do dia a dia de como identificar as violências, porque ainda existem muitas mulheres que vivem isso dentro de casa e não tem coragem de assumir, denunciar e recomeçar a vida. Esse assunto é de interesse social e abrange todas as áreas de políticas públicas”, disse a coordenadora.

Já nesta quarta-feira, 23, a delegada Marília foi recebida no Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) pela coordenadora Kharola Mesquita, assistentes sociais e equipe multiprofissional que atendem as famílias e crianças que estão em situação de risco social ou tiveram seus direitos violados. Durante o encontro, os assistidos puderam compartilhar experiências e saber mais sobre seus direitos.

“Foi um momento de diálogo, de compartilhar experiências e levar amparo às famílias que são assistidas aqui no Creas. Dentro do ambiente familiar, levamos a visão de proteção, identificação da violência e a melhor forma de denunciar o agressor. Tudo isso fortalece a rede de proteção, às mulheres e crianças também se sentem mais protegidas. Sempre digo que a violência doméstica não é um problema só de polícia, ela é um problema social, de saúde, educação que abrange a questão socioeconômica e a formação do ser humano em si”, comentou a delegada da DEAM.

Até o fim do mês, palestras, rodas de conversa, atendimentos e conscientização continuam acontecendo nos equipamentos socioassistenciais e de saúde, dentro da programação do Agosto Lilás.

Dircom

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