Com relevante participação dos cotonicultores baianos, a nova diretoria da Associação Brasileira dos Produtores de Algodão (Abrapa), para o biênio 2023-2024, foi oficialmente empossada na noite do dia 7, em Brasília/DF, em uma solenidade que reuniu produtores, autoridades e os players da cadeia produtiva, dentro e fora do Brasil.

O produtor Alexandre Schenkel, de Mato Grosso, assume o comando da nacional, substituindo Júlio Cézar Busato, que cultiva a fibra no Oeste da Bahia. Também do estado, representando a Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), assumem o vice-presidente, Celestino Zanella, o 2º tesoureiro, Luiz Carlos Bergamaschi, e os conselheiros fiscais, Alessandra Zanotto Costa (1ª) e Vítor Horita (1º suplente). O 1º secretário, Aurélio Pavinato, além da Abapa, também representa a Ampasul (MS), a Ampa (MT), a Agopa (GO) e a Amapa (MA).

“A Abapa se sente honrada por estar presente no dia a dia da Abrapa, trabalhando estrategicamente e na mesma sintonia, para ajudar o Brasil a galgar novas posições no mercado de algodão e ser reconhecido não só pelos atributos de qualidade e produtividade do nosso algodão, como pela sustentabilidade e rastreabilidade do produto. Esses compromissos nos permitem investir intensamente em promoção, e conquistar a preferência dos nossos consumidores. Desejamos a Alexandre Schenkel e aos novos membros da diretoria muito sucesso neste desafio”, disse o presidente da Abapa, Luiz Carlos Bergamaschi.

Em seu discurso, o presidente da Abrapa que deixa o cargo, Júlio Cézar Busato, fez um balanço da gestão, e destacou a importância da união do setor. “A força do setor organizado foi o que nos fez acreditar em dias melhores. Se chegamos até aqui, com reconhecimento do mercado, foi pelo trabalho contínuo, com ênfase e atenção à pesquisa, inovação e tecnologia. Desejamos sucesso aos que assumem a Abrapa e que sigam avançando nos processos e demandas globais”, disse.

Já Alenxandre Schenkel enfatizou demandas como a ampliação dos programas de rastreabilidade, sustentabilidade e a implantação da certificação oficial, iniciada em projeto-piloto em 2022, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com apoio da Abrapa. “Estamos preparados para trabalhar e buscar cada vez mais a excelência no que fazemos. É um trabalho, de fato, coletivo e associativista e que nos levará a fazer do Brasil o maior fornecedor e exportador de algodão, num futuro muito próximo”, afirmou.

Durante a cerimônia, a associação homenageou a memória de Andrew George Macdonald, pelo relevante trabalho e incansável incentivo à produção de pluma nacional, liderando missões vendedores, inicialmente, com a Ampa e, mais tarde, com a Abrapa. Para receber a honraria concedida “ao eterno embaixador do algodão brasileiro”, Schenkel entregou flores e uma peça feita especialmente para a homenagem, à esposa Felícia e ao filho Malcolm Macdonald.

Ainda na solenidade, a Abrapa lançou o livro “Algodão: o fio da história no Brasil”. A publicação foi escrita pela jornalista Catarina Guedes, com prefácio do economista e ex-ministro da Fazenda, Maílson da Nóbrega.

Presidente:

Alexandre Pedro Schenkel

Conselho de Administração:

Vice-Presidentes:

  • Gustavo Viganó Piccoli (Ampa)
  • Celestino Zanela (Abapa)
  • Paulo Sérgio Aguiar (Ampa)

Secretários:

  • 1º – Aurélio Pavinato (Abapa, Ampasul, Ampa, Agopa e Amapa)
  • 2º – André Guilherme Sucollotti (Ampa)

Tesoureiros:

  • 1º – Carlos Alberto Moresco (Agopa)
  • 2 º – Luiz Carlos Bergamaschi (Abapa)

Conselho Fiscal

  • 1ª Conselheira: Alessandra Zanotto Costa (Abapa)
  • 2º Conselheiro: Alex Nobuyoshi Utida (Ampa)
  • 3º Conselheiro: Daniel Bruxel (Amipa)
  • 1º Suplente: Vítor Horita (Abapa)
  • 2º Suplente: Walter Schlatter (Ampasul)
  • 3º Suplente: Thomas Derks (Appa)

Imprensa Abapa

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