Foto// Faeb/Senar
Brasil importa 65 mil de toneladas de fertilizantes do Azerbaijão, o que representa mais de 65% de toda produção daquele país. Em contrapartida, a ex-República Soviética está de olho na produção final brasileira, sobretudo baiana. Preocupado com a segurança alimentar, ameaçada pela guerra das vizinha Rússia e Ucrânia, o Azerbaijão já manifestou interesse em comprar soja, frango, açúcar e óleos de soja, milho e girassol produzidos aqui. O anúncio foi feito durante visita do embaixador Elkhan Polukhov à sede da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), numa tentativa de iniciar uma relação bilateral.
“Diante do cenário incerto, temos que diversificar os parceiros agrícola. O Brasil, em especial a Bahia, é um potencial parceiro, visto que já temos uma relação amistosa e sendo vocês grandes produtores. Havendo a intenção e a oferta dos produtos, por parte de vocês, fechamos acordo”, disse.
O presidente da Faeb, Humberto Miranda, ressaltou que a Federação pode proporcionar uma parceria segura, uma vez que a entidade congrega produtores de todas as cadeias, podendo ser a ponte entre eles e os principais fornecedores. “Você bateu na porta certa, porque podemos fazer o levantamento de quem pode atender essa demanda, de forma segura e sem atravessadores”, destacou, enquanto apresentava um panorama do setor agropecuário do Estado.
Com expressiva extensão territorial, a Bahia é grande produtora de grãos, sobretudo soja e milho e abriga muitas granjas de abate de frango.
O encontro foi intermediado pelo deputado Claudio Cajado, presidente do grupo de amizade entre Bahia e Azerbaijão. Também participaram da reunião o vice-presidente Administrativo e Financeiro da Faeb, Guilherme Moura; o vice-presidente de Desenvolvimento Agropecuário da Faeb, Rui Dias; os superintendentes do Senar Bahia, Carine Magalhães e Edmundo Neto; os assessores jurídicos da Faeb, Carlos Bahia e Fernanda Fernandes; o assessor econômico Nelsivan Bispo; o presidente e o coordenador do Sindicato dos Produtores Rurais de Bom Jesus da Lapa, Ervino Kogler e Jorge Guimarães.
Ascom Faeb/Senar