Nesta terça-feira (18), a Comissão Permanente de Educação, Cultura, Esporte e Lazer da Câmara de Vereadores realizou uma Audiência Pública no Plenário Dr. Aroldo Cavalcante, voltada para a temática Violência nas Escolas, tema recorrente de debate em todo país, com a participação dos vereadores, representantes de entidades, instituições públicas, universidades, autoridades militares, civis e religiosas.
Após a abertura realizada pelo presidente da Câmara, Alcione Rodrigues, com participação do vice-prefeito de Barreiras e secretário de Planejamento, Emerson Cardoso, a Audiência Pública seguiu uma metodologia dividida em três eixos temáticos referenciados pelo assunto principal, sendo destinados 45 minutos para cada mesa representativa expor seus principais argumentos.
O Eixo I conduzido pela vereadora Carmélia da Mata, tratou do tema: “Explicações Científicas sobre a escalada da violência escolar”, com participação da professora e geógrafa, Maria Anália; professora e pedagoga, Rosa Maria Furtado; professor e assessor técnico da Secretaria de Educação, Aparecido Freitas; presidente do Conselho Municipal de Educação, Cleonice Ferreiras; presidente do Conselho Municipal de Assistência Social e assessora técnica, Marília Machado; presidente do Conselho Municipal dos Direitos das Crianças e Adolescentes, Anderson Barbosa e a pedagoga e diretora regional do Núcleo de Tecnologia Educacional, Izolda Maia.
Já no Eixo II, o tema: “As forças de segurança e concernentes ações já adotadas”, foi conduzido pelo vereador Adriano Stein e contou com a participação do Cap. Éder Santos, comandante da Ronda Escolar e Base Comunitária da Polícia Militar; Ten. Cel. Cedras, comandante do 17º Grupamento de Bombeiros Militar; Mj. Araken Ferreira, comandante da 83ª CIPM; Mj. Marcos Vinícius, comandante da 84ª CIPM; comandante da Guarda Civil Municipal, João Oliveira e o secretário municipal de Segurança Cidadã e Trânsito, Júnior Sampaio; que na oportunidade falou da atuação diária das forças de segurança sobre a temática.
“Esse é o momento oportuno para debater com instituições, pais, educadores e demais entidades públicas e particulares sobre esse problema em que todos nós estamos envolvidos. Desde as primeiras manifestações sobre esse tema, a Secretaria Municipal de Segurança buscou tratar com seriedade junto às demais forças que atuam em Barreiras. Estamos ativos nas investigações, monitoramento e com as rondas escolares rotineiramente”, relatou Júnior Sampaio.
Por fim, no Eixo III, conduzido pelo vereador João Felipe, o tema: “As realidades e ameaças dirigidas aos sujeitos que compõem os coletivos educacionais e horizontais de soluções conjuntas”, teve a colaboração da presidente do Sinprofe, Maria Aparecida; coordenadora da Defensoria Pública Regional, defensora Laís Daniel Nunes; presidente da OAB/Barreiras, advogada Bárbara Mariani; coordenadora diocesana da Pastoral da Educação, Eva da Silva e a coordenadora estadual do Fórum do EJA, professora Ana Jovina.
Após apresentações das várias vertentes sobre a violência nas escolas do município, a população que acompanhou de perto todos os debates, teve a oportunidade de participar, questionando, pontuando e sugerindo propostas sobre segurança escolar. Durante toda a Audiência foi elaborado um documento, com os registros e encaminhamentos, que posteriormente, será disponibilizado para instituições, entidades e demais setores representativos da sociedade.
Conforme a secretária de Educação, essa foi mais uma oportunidade de debater com a população sobre a importância de toda sociedade na educação e acompanhamento diário de crianças, jovens e adultos. “Participamos de mais esse debate, enfatizando a importância de toda sociedade, em seus mais diversos leques, na construção da educação participativa com os nossos estudantes. O tema violência nas escolas é recorrente e a Prefeitura de Barreiras segue com estratégias dentro da sala de aula, com todo apoio de suas equipes de trabalhadores da educação para proporcionar tranquilidade e segurança nas escolas. A proteção das nossas crianças e adolescentes é uma prioridade e deve ser resguardada por todos os órgãos que compõem o sistema de garantia de direitos”, pontuou Gabriela Nogueira.
Dircom/PMB