O Nazaro é uma brincadeira tradicional de Barreiras que simboliza o “enterro” do Carnaval. Cobertos por mortalha branca carregando farinha de trigo, ovos e talco, os nazarenos saíram pelas ruas em mais uma quarta-feira de cinzas (14) sujando todas as pessoas que encontravam pelas ruas. Reconhecido como Patrimônio Imaterial Cultural de Barreiras através da Lei nº 1.266 aprovada em 13 de setembro de 2017, o Nazaro atrai várias pessoas entoando a frase – “Nazaro morreu do peido que deu”.

Porém, o morador, Edno Bauer, fez um relato e publicou uma nota de repúdio sobre o comportamento de alguns integrantes do Nazaro, que não respeitaram os pais idosos com problemas de locomoção. “Somos de família tradicional aqui de Barreiras, é uma brincadeira cultural que gostamos e apoiamos. Porém, muito me indignou, não vou generalizar, mas a comissão deve selecionar melhor as pessoas. Estava eu, na área da casa de meus pais, que fica em frente a TV OESTE, fui para protegê-los, e de nada adiantou. Implorei para que não jogassem nada, explicando que tinha ali dois idosos, e minha mãe com suas limitações físicas, tem dificuldades para se locomover”, relatou o morador.

Ele alegou que eles não estavam na calçada e, sim, dentro de casa, sem qualquer afronta aos participantes. “Somos favoráveis, mas deve proibir de participar, pessoas que não entendem a brincadeira, que são sem respeito, certamente são infiltrados. Fica a dica para os organizadores, repensem melhor sobre quem vocês vão colocar novamente no próximo ano. Percebi que está bem mais numeroso que o último ano, certamente recheado de pessoas de mal caratismo”, finalizou ele.

Foto//Dircom

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