Moradores dos bairros Parque São José, Residencial 90, Cidade Universitária, Central Park, em Luís Eduardo Magalhães, interditaram a via que dá acesso ao lixão desde a segunda-feira (29). A comunidade protesta contra os problemas decorrentes da instalação do lixão no local, como o forte odor e a ocorrência de problemas respiratórios entre os moradores. Eles pedem que o espaço, que recebe todo o lixo produzido na cidade, seja desativado.
Com a manifestação, nenhum caminhão de coleta de resíduos pode entrar ou sair do local. Os moradores cobram que a lei 12, 305/2010 “Política de Resíduos Sólidos”, que determina extinção de lixões a céu aberto, seja cumprida. A lei foi sancionada em 2 de agosto de 2010, ela determina ações como a extinção dos lixões em todo país, além da implantação da reciclagem, reuso, compostagem, tratamento do lixo e coleta seletiva nos municípios.
Na manhã de terça-feira (30), o Prefeito Oziel Oliveira, acompanhado da Secretária de Meio Ambiente Izabel Cristina Ceron de Paula, Secretário de Finanças, Ricardo Knupp, esteve no local para prestar esclarecimentos aos moradores manifestantes.
A Secretária de Meio Ambiente informou que “no momento só têm essa área para descartar os resíduos” e o prefeito esclareceu o que aconteceu. “A área que foi desapropriada, que fica 20 Km distante do município, que seria usada para o Aterro Sanitário, foi impedida após uma ação movida por agricultores que produzem nas proximidades e não querem o aterro sanitário no local. E a Prefeitura foi surpreendida pelo Ministério Público após a ação dos agricultores”, disse o prefeito Oziel.
Mesmo assim após esclarecimentos do prefeito e da secretária, os manifestantes exigiram um prazo para a Prefeitura desativar o local. Ainda segundo o prefeito, os caminhões que fazem a coleta do lixo na cidade estão cheios e não tem aonde descartar devido a manifestação dos moradores que continuam no local (lixão).