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A colheita da soja avança pelo oeste da Bahia alcançando, no início da segunda quinzena de março, cerca de 14% da área de sequeiro. Por outro lado, os produtores rurais que plantaram lavouras no final do período de semeadura, estão intensificando os cuidados recomendados pelo Programa Fitossanitário da Soja, para prevenir e controlar a incidência de Ferrugem Asiática.
Neste ano, por conta da alta umidade e a baixa efetividade dos fungicidas existentes no mercado, a doença voltou a contaminar plantações nos municípios de Barreiras, São Desidério e Luís Eduardo Magalhães, causando preocupação nos sojicultores. A Ferrugem Asiática provoca danos nas folhas sadias da oleaginosa, atrapalhando a fotossíntese, processo que garante a absorção de nutrientes do solo e a geração de energia para o desenvolvimento das plantas.
Até o momento foram coletadas 308 amostras na região oeste. Confira o número de análises, por núcleo, cujos resultados confirmaram a presença da doença: Rio de Pedras (3), Placas (1), Anel da Soja (2), Estrada do Café (1), Barreiras (1), Rosário (2), Novo Paraná (7), BR 242 (2), Lem (1), Formosa do Rio Preto (1), Coaceral (1), Alto da Serra (1), Roda Velha (5), Roda Velha de Baixo (3), Timbaúba (4). Esses números fazem parte de um levantamento realizado pela Abapa, parceira do Programa Fitossanitário da Soja.
No início de março, o alcance da Ferrugem Asiática, em lavouras de todo o Brasil, já havia superado os índices das últimas cinco safras, com casos da doença tendo sido reportados, segundo o Consórcio Antiferrugem, por 11 estados. Estima-se que, desde que esse patógeno foi detectado no Brasil, há 19 anos, os agricultores já tiveram perdas superiores a R$ 150 bilhões no cultivo da soja.
Ascom Aiba