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O Parque Vida Cerrado, primeiro e único centro de conservação da biodiversidade, pesquisa e educação socioambiental do Oeste baiano, celebra em setembro seu 15° aniversário. Localizado entre os municípios de Luís Eduardo Magalhães e Barreiras, a instituição atua em três frentes, fortemente interligadas: fauna integrada, flora em movimento e comunidade engajada. Em seu conjunto, são geradoras e disseminadoras de conhecimento.
Fundado em 2006 pela Galvani Fertilizantes, o Parque Vida Cerrado já recebeu aproximadamente 30 mil pessoas em visitas guiadas para despertar a ética do cuidado e promover a educação ambiental. Na instituição, de forma gratuita, milhares de mudas foram distribuídas para reflorestamento urbano e rural, 260 professores foram formados em oficinas de educação ambiental e artes, 80 coletores de sementes capacitados em treinamentos nos assentamentos rurais, dentre outras conquistas ao longo dos seus 15 anos de atuação.
O Parque Vida Cerrado se desenvolveu em torno do Criadouro Científico para fins de conservação e mantém aproximadamente 30 espécimes de oito espécies animais. Cinco estão classificadas em alguma das categorias de ameaça de extinção da União Internacional para a Conservação da Natureza ou do Ministério do Meio Ambiente. Com exceção da ararajuba, as demais espécies são nativas do bioma e ocorrem ou já ocorreram na região.
“Das espécies que abrigamos no criadouro, cinco possuem programas de reprodução e conservação (studbooks) nacionais ou internacionais: lobo-guará, bugio-preto, tamanduá-bandeira e cervo-do-pantanal. Contribuímos ativamente com a disponibilização de informações para todos estes programas em nível global”, explica Ricardo Mastroti, diretor-executivo da instituição.
Ainda segundo o diretor-executivo do Parque, a instituição encabeça um projeto de vida livre que tem o objetivo de criar um protocolo pioneiro para reintrodução de lobos-guará, espécie ameaçada de extinção, na natureza. “É um projeto de vanguarda e que chama atenção também por ser realizado, pela primeira vez na história, em uma propriedade agrícola no projeto em parceria com a Oilema, Condomínio Irmãos Gatto Agro, Condomínio Santa Carmem e Galvani Fertilizantes”, afirma Mastroti.
Sustentabilidade no agronegócio: Centro de Excelência em Restauração impacta positivamente aspectos sociais, ambientais e econômicos no Oeste baiano
Em 2021, o Parque Vida Cerrado inaugurou seu Centro de Excelência em Restauração do Cerrado. O espaço conta com equipe multidisciplinar, com profissionais de agronomia, veterinária e biologia com ampla expertise no bioma. Além disso, reúne um conjunto de tecnologias adaptadas para a região e oferece um serviço com assistência técnica superior e menor custo. “Isso é possível, pois utilizamos técnicas específicas para cada trecho de área a ser recuperado. Pelas características do nosso bioma, é possível utilizar métodos diferenciados como a muvuca, por exemplo, que simula o design da natureza, evitando o desperdício de recursos e promovendo o desenvolvimento de redes de coletores de sementes locais”, assinala Gabrielle Bes da Rosa, coordenadora do Parque Vida Cerrado.
Investimento responsável
Desde sua fundação, o Parque se mantém com investimento privado de empresas com alto senso de responsabilidade socioambiental. A Galvani Fertilizantes, idealizadora do projeto, e a BrasiTrans são patrocinadoras da instituição há 15 anos. O Parque Vida Cerrado conta ainda com parceiros como Mauricéa, Mimoso Madeiras, Hotel Solar Rio de Pedras, Oilema, Condomínio Irmãos Gatto Agro, Condomínio Santa Carmem, ADM, Conservação Internacional e AIBA (Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia). A instituição segue em busca de novos parceiros que estejam atentos à agenda ASG (Ambiental, Social e Governança) e queiram participar dos esforços de restauração e conservação do Cerrado.
Ascom/PVC