Entre os dias 08 a 15 de agosto é celebrado a Semana Nacional de Controle e Combate à Leishmaniose com objetivo de estimular ações educativas e preventivas, bem como debater sobre as políticas públicas de vigilância e controle da doença. E foi com esse propósito, que a Secretaria de Saúde de Barreiras, através da equipe da Vigilância Epidemiológica (VIEP), iniciou nesta quinta-feira (11) as palestras nas Escolas Municipais, falando sobre o controle e combate da Leishmaniose no município.
A turma do 9º ano do Ensino Fundamental II do Colégio Municipal Sagrado Coração de Jesus, recebeu as orientações coordenadas pela enfermeira da VIEP, Maria Aparecida Febrônio. Na oportunidade, foram esclarecidos sobre o que é Leishmaniose, agentes causadores, os sintomas da Leishmaniose Visceral e Cutânea, bem como o diagnóstico, tratamento, modo de transmissão e principalmente, a prevenção.
“Durante toda essa semana estaremos realizando palestras em escolas municipais, levando para o público estudantil um pouco mais sobre essa doença que não é contagiosa, mas pode ter consequências graves se não tratada. A transmissão do parasita ocorre apenas através da picada do mosquito fêmea infectado, assim é imprescindível se atentar para os sintomas das Leishmanioses, uma vez que são doenças infecciosas causadas por protozoários do gênero Leishmania que, acometem a pele e as mucosas, e também na forma visceral, quando afetam órgãos internos”, pontuou Maria Aparecida.
Na maioria dos casos, o período de incubação é de 2 a 4 meses, mas pode variar de 10 dias a 24 meses, tendo como principais sintomas febre intermitente, fraqueza, perda de apetite, emagrecimento, anemia, problemas respiratório, diarreia, dentre outros sintomas.
As abordagens realizadas nas palestras pela VIEP são em conformidade com o que preconiza o Ministério da Saúde, que destaca que, para o diagnóstico da doença é realizado através de exames clínicos e laboratoriais, devendo ser cuidadosamente acompanhado por profissionais de saúde quando o resultado for positivo. Em sua abordagem, a enfermeira Maria Aparecida explica quais as medidas mais utilizadas para a prevenção da doença, como evitar construir casas e acampamentos em áreas muito próximas à mata, utilizar repelentes, usar telas protetoras em janelas e portas, manter sempre limpas as áreas próximas às residências e os abrigos de animais domésticos, não acumular lixo orgânico, dentre outros quesitos.
Dircom