SUPERA: Seu filho está preparado para o mundo pós-pandemia?


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De repente, seu filho começou a usar o computador por mais tempo e, o que antes era um recurso para o entretenimento, se transformou em uma ferramenta de aprendizado. Mais do que isolar boa parte da população mundial em casa, a pandemia COVID19 trouxe novas perspectivas, principalmente para crianças e jovens, com desafios emocionais e a aceleração de processos, como uma vida mais digital.

Em entrevista à CNN Brasil, ainda em abril, o filósofo Leandro Karnal lembrou que três fatores aceleram a história: guerras, revoluções e epidemias. “O primeiro fator de uma epidemia, guerra ou revolução é acelerar processos que já estavam em curso. Essa é uma mudança irreversível”, disse.

Ainda em 2018 o historiador Yuval Noah Harari em seu livro 21 lições para o século 21 já havia alertado para a nova configuração global e mudanças que acontecem sem o mundo as perceba. O desenvolvimento de habilidades socioemocionais e mentais – ainda durante a infância e juventude são pontos decisivos para que as novas gerações consigam êxito nas novas realidades, segundo o autor.

Capacidade analítica e o emprego do futuro

O emprego como conhecemos, vem sofrendo ao longo das últimas décadas mudanças em vários países de forma irreversível.

“Humanos têm dois tipos de habilidades — física e cognitiva. No passado, as máquinas competiram com humanos principalmente em habilidades físicas, enquanto os humanos se mantiveram à frente das máquinas em capacidade cognitiva. Por isso, quando trabalhos manuais na agricultura e na indústria foram automatizados, surgiram novos trabalhos no setor de serviços que requeriam o tipo de habilidade cognitiva que só os humanos possuíam: aprender, analisar, comunicar e acima de tudo compreender as emoções humanas”, escreveu Harari.

“Há 14 anos o SUPERA – rede  de escolas de ginástica para o cérebro, chama a atenção do Brasil para esta necessidade que se faz ainda mais urgente hoje: precisamos desenvolver as habilidades cognitivas de crianças, jovens e adultos. Quanto mais abertos estivermos a essas mudanças, mais rápido vamos nos adaptar a nova realidade trazida pela pandemia”, alertou Patrícia Lessa, Diretora Pedagógica Nacional do SUPERA.

Educação: A mudança é a única constante

 O SUPERA oferece um curso que reúne ferramentas pedagógicas como o ábaco, apostilas com exercícios cognitivos, jogos online e de tabuleiro, entre outras, para trabalhar com três conceitos básicos em sala de aula, norteadores da prática de ginástica cerebral: novidade, variedade e desafio crescente, com uma equipe multidisciplinar de educadores dedicada diariamente a ampliar a oferta e o grau de dificuldade do conteúdo.

Em seu livro, Yuval Noah Harari chama atenção, entre outros pontos, para a disposição de educadores das próximas décadas em formar estudantes para além do conteúdo regular oferecido até hoje pelas escolas púbicas e particulares.

“Num mundo assim (…) a última coisa que um professor precisa dar a seus alunos é informação. Eles já têm informação demais. Em vez disso, as pessoas precisam de capacidade para extrair um sentido da informação, perceber a diferença entre o que é importante e o que não é, e acima de tudo combinar os muitos fragmentos de informação num amplo quadro do mundo”.

Problemas antigos, novas respostas

 Você já parou para pensar que a profissão que o seu filho vai exercer pode ainda não existir? O avanço da tecnologia impôs ao mundo o início de uma cultura disruptiva, que atinge todos os setores, em especial o privado.

Um dos maiores desafios dos educadores das próximas décadas é conseguir dar respostas que atendam a essas novas demandas globais. “Dentro dessa nova realidade nós estamos criando uma cultura do pensar para que as pessoas, sobretudo crianças e jovens, estejam mais preparados para dar as respostas que o mundo vai precisar nas próximas décadas”, concluiu Patrícia.

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