“Vocês” promoveram uma Black Thursday para nós brasileiros que não aguentamos mais ver tanta ladroagem, tanto roubo, estupro, trafico (de drogas e de influencia) e corrupção, quer ao vivo e a cores, quer nas paginas dos jornais, quer nas televisões que expõem as misérias humanas e as atrocidades que o homem é capaz de produzir.
Perderam o bonde da história, ou pior, pegaram o bonde andando, quiseram sentar na janela e ainda acabaram caindo no asfalto com os vossos meritíssimos assentos.
Que vergonha de ser brasileiro em um momento como esse. Hoje a única forma de “subir” neste país é quando subimos em um avião e o avião sobe com destinos melhores, como Europa, Canadá, Estados Unidos e por ai vai.
Muitos brasileiros, mas muitos mesmos, já picaram a mula e deixaram o aeroporto como ultima lembrança de um país que nos acostumamos a chamar de país do futuro.
Que futuro, cara pálida??
“Vocês” que são ou deveriam ser os bastiões do saber e protetores da Constituição, fogem com o rabinho entre as pernas para não honrar o cargo ou muito pior, latem, rosnam e atacam o lado oposto. O lado do cidadão de bem, que paga seus impostos e garante o lauto salário de “Vocês”.
Fujo da liturgia porque a de vocês e diferente da minha, inversamente diferente. A liturgia não esta no tratamento, nas vestes talares, no pomposo cargo que se ocupa. A liturgia está na hombridade, na honradez, no caráter, na vergonha, no respeito. Os fariseus de ontem são “Vocês” hoje.
Um dia negro foi doado gratuitamente, mas de forma onerosa, a nação brasileira, ainda que se diga que o que se fez o foi para cumprir a Constituição. Se era para cumprir por que mudaram antes e agora mudam de novo?
Que dia triste, que noite cabulosa, que futuro nos espera? O que dizer para as gerações futuras? O que dizer para os investidores estrangeiros? Que os filmes de gangsteres dos anos 40, 50, 60 e 70 estavam certos? “Vamos fugir para o Brazil.”
Saudades do tempo em que não precisávamos de uma vela ou candeeiro no meio do dia para encontrar um homem de verdade. O país, hoje, é uma incógnita!