Foto//Pfarma
Nesta quarta-feira (2), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou que vai aceitar que empresas desenvolvedoras de vacinas contra a Covid-19 solicitem o “uso emergencial” no Brasil. Isso será restrito a vacinas que já estão em testes no Brasil.
Além disso, a agência ressalta que o “uso emergencial” é diferente do “registro sanitário”, que é a aprovação completa para uso de um imunizante. O registro definitivo depende de mais dados e da conclusão de todas as etapas de teste da vacina.
A agência faz a ressalva de que o uso emergencial de um produto será liberado apenas para o público previamente definido e testado nos estudos. Além disso, diz que a autorização não irá substituir o registro sanitário no Brasil, que será exigido para a ampliação do produto a toda a população.
Quatro vacinas estão na fase 3 de testes em humanos no Brasil e, caso estejam encaixadas nos outros critérios, poderão pedir uso emergencial. São elas: AstraZeneca + Universidade de Oxford, 70% de eficácia, com uma variação de 62% a 90% de acordo com a dose aplicada; CoronaVac, ainda sem a taxa de eficácia divulgada; Pfizer + BioNTech, 95% de eficácia e mais de 94% eficaz em idosos acima de 65 anos, segundo dados preliminares da fase 3; Janssen, ainda sem a taxa de eficácia divulgada.