Nando Reis desembarca em Salvador, no domingo (20), com a turnê “Uma Estrela Misteriosa”, mas a relação do artista e do trabalho dele com a Bahia fazem parte também de outros planos futuros. Nando prepara uma gravação em parceria com Léo Santana, não descarta se apresentar em um trio elétrico, e a capa no novo álbum do cantor é uma foto em que ele aparece deitado nas areias de Arembepe, localidade de Camaçari, na região metropolitana.

Ao g1, o artista revelou estar ansioso para o projeto com Léo Santana, mas foi econômico e fez mistério sobre os detalhes. Nando afirmou que tanto ele, quanto o pagodeiro baiano, estão trabalhando para que a ideia saia do papel.

Com 41 anos de carreira, a paixão de Nando Reis pela música e o início da trajetória dele têm raízes baianas. Ele conta que tem como grandes influências Caetano Veloso e Gilberto Gil, e que seu primeiro disco solo começou a ser gravado em Salvador.

O álbum “12 de Janeiro” nasceu na capital baiana durante um momento de muita proximidade de Nando com a cidade, principalmente com o bairro do Candeal, por conta da amizade dele com Carlinhos Brown. Neste período, ele também estreitou a relação com os músicos da banda Timbalada.

O artista se considera uma pessoa com um musical muito rítmico, e que apesar de ser paulista, tem a musicalidade nascida na Bahia. O repertório que será apresentado na Concha Acústica, em Salvador, no domingo mistura as novas músicas com os clássicos do artista, para que os fãs possam cantar do começo ao fim. Um dos filhos de Nando Reis, Sebastião, de 29 anos, estará presente como companheiro de palco do pai.

Para Nando, trazer o show para a Concha garante uma grande conexão com os fãs. “Os shows na Concha trazem proximidade com a plateia, a Bahia traz alegria e participação, fazendo com que o meu desempenho no palco, a alegria no palco, sejam contagiantes, eu adoro tocar aí”, afirmou o cantor.

Por trás do artista tem também o turista. Nando revelou que a Bahia não é destino só para trabalho, e é fã não só das praias, mas também da culinária típica. Ele não resiste a um acarajé. “Eu gosto completo, com muita pimenta e eu como logo dois! E não no pratinho, hein?? O bolinho recheado com camarão, com salada e muita pimenta, eu amo, simplesmente amo. Eu sinto não ter passado por Salvador se eu não comer um acarajé”, brincou.

“Eu vou para a Bahia anualmente, sempre, eu gostava muito de ir para Stella Maris e quando eu viajava mais para o Norte, eu amava ir para Imbassaí, tinha um rio perto do mar, que chega era dourado! Santo Deus, que lugar bonito!”, lembrou.

Quando o tema é carnaval, Nando relembra que já tocou em camarotes, mas nunca em um trio elétrico, mas a possibilidade não está descartada. Caso isso acontecesse, o repertório traria grandes sucessos. “Se eu fosse cantar num trio elétrico, inevitavelmente eu ia cantar as músicas mais conhecidas, a graça é todo mundo se envolver cantar e dançar, então felizmente eu tenho algumas músicas, se alguém me convidar para ir, quem sabe?”.

Fonte//G1

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