Falando sério, quem não olha e aprende com o passado, com certeza não terá um futuro muito brilhante. Olhar para o passado faz com que aprendamos com os erros, não só cometamos mais e saibamos por onde seguir.
O número que aparece no título da coluna representa, segundo dados do TSE, a diferença entre o primeiro e segundo colocado nas eleições de 2012 em LEM, 3.346 votos, para um universo de mais de 30 mil eleitores. Em LEM hoje são 46.518 eleitores, novamente segundo dados do TSE.
O título não tem caráter punitivo e muito menos de enaltecimento, pelo contrário, faço aqui uma analise fria e calculista do numero. Dizia um velho conhecido que a matemática é uma ciência exata, portanto contra números e ainda mais legais, não há controvérsias. Portanto se “H” teve xis votos a mais que “O” é logico dizer que a diferença entre os dois é a subtração de um pelo outro, dai chegarmos a 3.346.
Os critérios de como se chegou a estes valores, passados 4 anos, são irrelevantes, precluiu o direito de chorar. Competência, acerto, preferencia, enfim, um infinito numero de possibilidades, que demonstram sempre que estratégia ainda é alma das eleições.
E nas eleições de 2016, o que podemos esperar? Muita coisa, afinal é uma nova eleição, um novo cenário, novos candidatos, novas propostas, tudo novo de novo. Será?
Não sou, nunca fui e jamais serei um apaixonado pela matemática, ainda que tenha uma cabeça boa para tal. O que me envolve e me apaixona e vai continuar apaixonando é a ciência da politica, não a politica pura e simples, muito menos os políticos.
Analisar os números, a complexidade dos fatos, os critérios, as condições, até atmosféricas (elemento lúdico meu) são os impulsionadores desta analise.
Com as polarizações pré-estabelecidas e as divergências existentes, a diferença entre o 1º e o 2º colocado ficará na órbita dos 750 a 1.500 votos de um para o outro, não mais do que isso, salvo engano e mudanças muito acentuadas ate o fim da corrida eleitoral.
O resultado das eleições, ainda que uma incógnita, nos permite pensar nos critérios de como se chegar aos mesmos. Muito trabalho se tem pela frente, muita água vai passar por debaixo da ponte, muitos ficarão pelo caminho, muitos sequer decolarão. Um único critério é imutável, o eleitor não é burro não!
Caberá a nós cidadãos em geral, eleitores em particular, fiscalizar as eleições: VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQUÊNCIA!
VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQUÊNCIA!