Saudações!
Pouquíssimos problemas do mundo podem ser tão bem sintetizados numa pequena frase quanto aos dois que acima estão postos. E, em ambos os casos os recursos, monetários e intelectuais, necessitam ser melhor distribuídos.
Poderíamos enveredar este texto através das políticas inclusivas, a discussão da reforma do ensino e tantos outros temas, mas não. Tomaremos o cuidado de nos ater ao que expusemos na coluna passada. O desenvolvimento das cidades de fora para dentro.
Um dos investimentos de melhor retorno a um município é o desenvolvimento intelectual dos seus habitantes, sendo possível alcançar grandes conquistas a custo relativamente baixo.
Como fazer isso? Talvez copiando, ou, nos inspirando no que já existe e funciona.
Curitiba mantém há muitos anos um projeto chamado “Faróis do Saber”, que desde 2007 integra a Rede Municipal de Bibliotecas Escolares do município composta por 194 bibliotecas, localizadas em escolas e em Praças. São Faróis do Saber, bibliotecas, gibitecas, bibliotecas temáticas e uma biblioteca especializada em educação, cujas informações podem ser obtidas na página http://www.educacao.curitiba.pr.gov.br/conteudo/bibliotecas-e-farois-do-saber/3814.
E o que a nossa querida Barreiras, tão distante daquela capital, tem a ver com aquela realidade? Hoje muito pouco. Amanhã? Só depende de nós…
Pensando Barreiras de fora para dentro, porque não dotar nossas escolas de projeto semelhante? É certo que muitas estão em condições precárias de conservação, outras funcionam em prédios alugados, mas é certo também, que temos muitos prédios escolares da rede municipal aptos a receberem uma biblioteca. Otávio Mangabeira, Cleonice Lopes, Eurides Santana, Tarcilo Vieira de Melo são alguns deles. O Padre Vieira já tem a biblioteca. O que fazer para dinamizá-la? Por que o Parque Geraldo Rocha não pode receber uma estrutura dedicada à leitura, quem sabe a sede permanente da FLIB (Feira Literária de Barreiras)? Poderiam ser implantadas e mantidas com recursos constitucionais do FUNDEB? Poderiam ser apoiadas pela superavitária Câmara de Vereadores?
Não sabemos. Mas colocamos o assunto para a sua reflexão.
Até a próxima!