Saudações!
Entre o século XIX e a segunda década do século XXI nada mais representa a capacidade de desenvolvimento e inovação dos homens do que a tecnologia da informação. Da primeira linha de transmissão em código Morse construída em 1843, entre Washington e Baltimore nos Estados Unidos, a esta página eletrônica, se passaram 173 anos.
O que impressiona é a velocidade da mudança. Enquanto a geração anterior conviveu com os sinais de Morse e ondas do rádio, nós conhecemos a televisão a cores e a transmissão via satélite. Hoje nossos filhos nascem plugados a todo tipo de equipamento de comunicação, recebendo um volume de informações inimagináveis há tempos atrás. A revista Veja de 5/9/2001 disse que uma só edição do jornal New York Times continha mais informação que um cidadão comum recebia durante toda a sua vida, 300 anos atrás. E o que falar da internet com três bilhões de páginas, ou mais? O que fazer com tudo isso?
Vivemos hoje uma nova escravidão, cujo Coronel está representado nos conglomerados de mídia e comunicação e que tem na função de Capitão do Mato toda geringonça que se conecte a algum tipo de transmissão.
Este Capitão do Mato cibernético tem a função de nos manter “informados” o tempo todo, a qualquer custo. Seja pela erotização da imagem, pelo apelo do texto, pelos efeitos especiais, pela banalização da violência e pelos aplicativos da rede. O diga a celeuma do WhatsApp nesta semana!
Não digo que a tecnologia não seja benéfica, longe disto! Mas o problema disto tudo está representado na queda da qualidade do conteúdo da maioria das informações. A prova disto está exposta todo domingo na televisão aberta e em profusão nas diversas redes sociais.
Discutir este conteúdo é fundamental, bem como os direitos e deveres daqueles que os transmitem.
Até a próxima!
Maurício Fernandes