O presidente da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa), Júlio Cézar Busato, entregou nesta quarta-feira (13) para o superintendente do Ibama na Bahia, Fábio Rodamilans Silva, um estudo realizado pela Embrapa Monitoramento por Satélite que comprova que os agricultores do oeste da Bahia mantém preservados 3,3 milhões de hectares de vegetação de cerrado nativo por meio das suas reservas legais. Segundo dados do Cadastro Florestal de Imóveis Rurais (Cefir), este número pode chegar até 4,5 milhões de hectares de terra, superando em 1,4 milhão de hectares a quantidade de terra destinada à produção agrícola.
Acompanhado do superintendente da secretaria estadual de agricultura, Guilherme Bonfim, mostrou a relevância do estudo para evidenciar o compromisso dos agricultores no respeito à legislação ambiental e a preocupação com a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente. “Convidamos o superintendente para conhecer de perto os projetos socioambientais desenvolvidos pelas instituições de produtores do oeste da Bahia”, afirma Busato.
Na terça-feira (12), o estudo também foi entregue aos secretários estaduais de agricultura (Seagri), Vitor Bonfim, e de meio ambiente (Sema), José Geraldo dos Reis. Na oportunidade, foram tratados assunto como cobrança de água para agricultores irrigados e do andamento do projeto do andamento do termo de cooperação técnica entre a Sema e a Universidade Federal de Viçosa para a elaboração do estudo do monitoramento do Aquífero Urucuia.
“São estudos importantes para avaliar de forma científica e segura a expansão da fronteira agrícola produzindo mais alimentos e gerando mais emprego e renda para a região”, destacou o presidente da Abapa, Júlio Busato. Também estiveram presentes na reunião a diretora de meio ambiente da Associação dos Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), Alessandra Chaves, e o diretor de água e irrigação da Aiba, José Cisino Lopes.