Falando sério, você já assistiu a aqueles filmes de terror em que o Criador se emociona com sua Criatura e à Criatura se volta contra o Criador?
Em politica, todos os anos, em todos os pleitos vemos estas cenas se repetirem, pois os Criadores apresentam suas Criaturas como àqueles que irão dar continuidade a sua obra e, a Criatura se volta contra o Criador e o rejeita, até como forma se descolar da imagem do mesmo. É diferente da relação de um pai com o filho e vice-versa.
Não confio em processo eleitoral baseado em Criador e Criatura, muito menos ainda quando a Criatura é obra de Criadores de caráter e moral questionável.
Em sua maioria as Criaturas, seres dóceis e gentis ao curso da campanha, após passar o pleito se rebelam contra seus Criadores e mostram as suas garras.
Sempre verifique na hora de votar em quem exatamente você está votando, pesquise se não há um Criador por trás da dita cuja Criatura que se candidata, pois você terá um minuto para votar e quatro anos para se arrepender. Se não ganhar o seu candidato, menos mal.
E quando Criador e Criatura não têm dificuldades de convivência e o Criador ainda permanece por trás da Criatura durante o mandato inteiro? Até que ponto isto é grave ou não? Até onde pode chegar o grau de influencia de um no outro?
A Criatura deveria honrar seu Criador, pelo menos esta é a regra geral, porem o que vemos é que por trás da Criatura havia na verdade um monstro muito maior do que a Criatura em si e que, fatalmente, choca seu Criador.
O mais divertido para mim neste contexto é quando Criador e Criatura são postos frente a frente em uma disputa. Um não pode ou não deveria falar sobre o outro uma vez que detém os direitos da criação em si. O outro por sua vez, no curso do tempo, descobriu quem em verdade era o seu Criador. Parece com aquela cena do artilheiro e goleiro, ambos vendidos (na pior forma possível) e um diz para o outro – Faz o gol (goleiro) – Defende o gol (artilheiro), não podem, ambos estão rendidos ou vendidos.
Eleições são coisas serias e deveriam ser tratadas com o devido respeito, quer por Criadores, quer por Criaturas. Mas não o são. São tratadas como palcos de suas mesquinharias e desavenças pessoais, de suas iras.
QUE VENHAM AS ELEIÇÕES – POBRES ELEITORES!